Postado em 09 de Setembro de 2019 às 17h23

Toxina Diarreica é encontrada nos cultivos de ostras e mexilhões da Ponta do Papagaio, em Palhoça

Santa Catarina tem mais uma região de cultivo de ostras e mexilhões interditada devido à presença de toxina diarreica. Nesta sexta-feira (06), a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anuncia a proibição da  retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia, na localidade da Ponta do Papagaio, em Palhoça.

Esta é a quarta área de cultivo interditada no estado - Barra e Laranjeiras, em Balneário Camboriú, e Armação do Itapocorói, em Penha, também seguem com restrições.  A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves dessas regiões.

Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. “Em Santa Catarina o monitoramento dos moluscos é constante e rotineiro. A maré vermelha é um processo natural. Seguiremos atualizando as informações e emitindo alertas até que a situação no litoral catarinense esteja normalizada”, explica o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
            20ª Fenaostra
A interdição dos cultivos da Ponta do Papagaio não deve interferir no andamento da 20ª Fenaostra, já que não estão sendo comercializadas ostras dessa região. Todos os restaurantes são de Florianópolis e nessa área não há nenhum problema detectado.
            "A maioria dos restaurantes presentes na Fenaostra são do Sul da Ilha e essa região não tem nenhum indicativo de interdição. Na semana passada nós alertamos os maricultores e donos dos estabelecimentos para que colhessem as ostras e fizessem um estoque como forma de prevenção", explica o gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sergio Winckler.
Devido à Fenaostra, a Cidasc intensificou as amostragens de moluscos na região da Grande Florianópolis. "A Cidasc tem intensificado as amostragens na região da Grande Florianópolis para que possamos ter uma resposta rápida caso haja alguma interdição. Por enquanto não há indicativo de mais cultivos interditados e a população pode aproveitar a Fenaostra com tranquilidade", destaca Winckler.
            Monitoramento constante
            Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para os produtores e consumidores.

Informações adicionais:
Ana Ceron
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
Fone: (48)-3664-4417/(48) 98843-4996

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