Inovação na pecuária: SC fará leilão virtual para venda de mais de 10 mil terneiros
Em razão da suspensão das feiras agropecuárias – uma das medidas de enfrentamento da pandemia do novo – grande parte dos terneiros está retida nas fazendas de Santa Catarina a espera de comercialização.
Outro fator que agravou a retenção dos animais nas fazendas decorre do fato de que, além da venda em feiras e nas fazendas, uma grande parte era exportada como carga viva para a Europa e, por enquanto, essa operação está suspensa.
Para melhorar o escoamento dessa produção, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) está articulando com os Sindicatos Rurais e os leiloeiros a realização de leilões virtuais, informa o vice-presidente de finanças Antônio Marcos de Souza, que coordena os programas de pecuária de leite e de corte.
Os leilões virtuais foram autorizados pelo governador Carlos Moisés da Silva em videoconferência, nesta semana, com as entidades do agronegócio. Agora, o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina () regulamentarão as condições para a realização desses leilões tendo por princípio evitar a aglomeração de pessoas.
Essa será uma experiência pioneira em território catarinense, realça o dirigente. Os lotes de terneiros serão filmados nas fazendas ou nos recintos dos parques de exposição – proibida a presença de público – e as imagens serão transmitidas pela internet durante o leilão virtual. Também haverá venda direta nas propriedades rurais.
Os terneiros que estão no campo têm idade média
prevê a venda entre 10 mil e 25 mil cabeças nas feiras virtuais, aquecendo a economia catarinense. Ressalta ainda, que a crise causada pela pandemia do provocou um movimento de queda nos preços do terneiro em pé. Os preços pré-crise estavam em torno de R$ 8,00 a R$ 8,50 o kg de animal vivo e, agora, baixaram para R$ 7,00 a R$ 7,50.
O presidente da Pedrozo salienta que o leilão virtual representa um avanço para a agropecuária catarinense, pois o Estado é deficitário em carne bovina. Lembrou que o rebanho bovino catarinense está totalmente integrado ao mais avançado sistema de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de corte e leite.
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