Postado em 27 de Maio de 2021 às 17h50

Descontos de 20% a 50% marcam o Dia Livre de Impostos em Chapecó

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O Dia Livre de Impostos (DLI) atraiu a atenção dos consumidores chapecoenses que aproveitaram o momento para fazer compras sem a temida taxa dos tributos, tanto nas lojas físicas quanto no comércio on-line. A ação, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e CDL Jovem, nesta quarta-feira (27), contou com a participação de estabelecimentos comerciais de vários segmentos e foi marcada por descontos de 20% a 50%.
Mais que comercializar produtos sem as taxas de impostos, a iniciativa representa um dia de informação e conscientização sobre o peso dos impostos no dia a dia do cidadão e sobre a importância de uma reforma tributária efetiva com redução de taxas, desburocratização e simplificação. “Incentivamos as vendas nos segmentos de e-commerce e delivery para evitar aglomerações, mas as lojas físicas também participaram e os resultados até metade da tarde já haviam superado as expectativas. Importante mencionar que os comerciantes assumem esses descontos, porém recolhem os valores dos impostos normalmente aos governos, pois o Estado não isenta essa obrigação fiscal”, esclarece a presidente da CDL Jovem Chapecó Suzana Spohr.   
A Maqdima Máquinas e Ferramentas comercializou 95 produtos da loja com os descontos da carga tributária. “O valor médio das taxas reduzidas variou de 20% a 50% e tivemos produtos que chegaram a ter um custo de R$ 600,00 a menos”, destacou o diretor da empresa, Luiz Felipe Concatto, ao comentar que somente até ao meio dia, as vendas já haviam superado a edição anterior do Dia Livre de Impostos”.
Para Concatto, participar da ação é fundamental para ajudar a mostrar à população que se os impostos não fossem tão pesados, todos teriam mais poder de compra. “É uma iniciativa que conscientiza as pessoas sobre a importância de lutar para reduzir a carga tributária e estimula a compra. Dessa forma, sacrificamos a margem para gerar volume e, com isso, divulgamos a marca e conquistamos êxito nessa campanha que esclarece para a população o peso dos tributos em diversos produtos. Para a próxima edição, esperamos que mais empresas participem. Com isso, o Dia Livre de Impostos se tornará mais forte e haverá mais conscientização das pessoas”.
Para o proprietário da Ortobom, Sérgio Lazzari, mostrar a alta carga tributária que cada cliente paga ao comprar seu colchão é um dever como cidadão e empresário. “Em muitos momentos nosso cliente na hora da compra pode pensar que a loja está trabalhando com margem de lucro alta. Na verdade, é o governo que leva a maior fatia. No caso de um colchão, o imposto representa mais de 34% do valor final. Por exemplo, um colchão que custa 1000,00 reais terá 340 reais pagos em impostos. Esse valor é um dinheiro que o consumidor poderia ter na sua mão para efetivar outras compras e, assim, movimentar o comércio. Todos perdem, tanto o lojista quanto o consumidor. Só quem ganha é o governo”, observou Lazzari, que participa da ação todos os anos e sempre movimenta um bom volume de negócios. Nesta edição, um dos produtos em destaque comercializados pela loja sem o valor dos impostos foi uma cama box que teve desconto de 3.400 reais.
O DLI seguiu todos os protocolos de cuidado à saúde exigidos pela Vigilância Sanitária.   
O PESO DOS TRIBUTOS
Chapecó pagou somente neste ano, até esta quarta-feira (27), mais de R$ 86 milhões em impostos, segundo dados do Impostômetro do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O Dia Livre de Impostos surgiu justamente para manifestar a insatisfação com a tributação abusiva que limita o poder de consumo e impede o crescimento econômico.
Segundo dados do IBPT, em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto. Além disso, o brasileiro trabalha em média 151 dias por ano só para pagar tributos. Outro dado que chama a atenção é o fato de o Brasil ser um dos últimos países que retorna o dinheiro para a população. “Vamos continuar trabalhando para conscientizar as pessoas em relação à elevada carga tributária que pagamos. Com a união das entidades e dos lojistas teremos mais força para conseguir melhores resultados com o movimento DLI”, conclui Suzana.
 

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