Postado em 22 de Novembro de 2024 às 15h50

Warm Up: quanto vale o seu nome?

Evento reúne organizadores, expositores e apoiadores para discussões do setor da indústria da carne

Vagner Dalbosco, respondeu perguntas essenciais para negócios por meio do tema “Seu Nome, Sua Marca: O Impacto das Marcas Pessoais nos Negócios”. (Foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

“Seu nome gera negócios? Marca pessoal é só para quem tem fama?” O jornalista e fundador e head da Previu – Comunicação & Marca Pessoal, Vagner Dalbosco, respondeu perguntas essenciais para negócios por meio do tema “Seu Nome, Sua Marca: O Impacto das Marcas Pessoais nos Negócios”. A palestra ocorreu na manhã desta sexta-feira (22), no Warm Up Mercoagro, uma parceria da Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne (Mercoagro 2025) e do Pollen Parque Científico e Tecnológico, local que recebe o evento.
 O Brasil tem cerca de 10 milhões de influenciadores, afirmou Dalbosco. Não são todas as pessoas que vivem da atividade de influenciador digital. No entanto, segundo ele, esse número é oito vezes maior do que o de advogados e 20 vezes maior do que o de médicos que nós temos no Brasil.
O palestrante demostrou que esses dados traduzem um cenário: “pessoas gostam de pessoas e aí se estabelece a relação. Pessoas confiam mais em marcas pessoais do que em marcas corporativas”. Dalbosco destacou que executivos e líderes têm investido cada vez mais no fortalecimento de suas marcas pessoais, especialmente por meio das redes sociais, como uma estratégia para impulsionar suas empresas. Enfatizou que os consumidores não se conectam apenas com produtos ou serviços, mas também com os valores, histórias e a credibilidade transmitidos por quem lidera os negócios.
Citou exemplos como Luiza Trajano e Caito Maia que, ao adotarem uma postura de representantes de suas marcas, conseguiram humanizar suas empresas e alcançar resultados significativos. No entanto, alertou que a visibilidade crescente traz o desafio de administrar a imagem com cuidado, já que serão observados e avaliados constantemente.
Para Dalbosco, o ponto central vai além de aparecer, mas saber de que forma isso é feito. Construir uma marca pessoal demanda planejamento, consistência e alinhamento com quem realmente se é. “Todos nós somos influenciadores e isso não depende só de redes sociais, somos observados o tempo todo”, frisou.
“A exposição pública exige muito cuidado. Um simples comentário pode desencadear efeitos colaterais significativos, inclusive prejudicar a reputação e comprometer negócios. A exposição deve ser gerenciada estrategicamente, considerando os valores que se deseja transmitir e os impactos que certas atitudes podem gerar.”
O jornalista salientou que gerenciar a exposição pública com cuidado é essencial para evitar impactos negativos na reputação e nos negócios. Segundo ele, construir uma marca pessoal sólida exige autenticidade, valorizando a singularidade de cada indivíduo, todavia ajustando comportamentos que possam comprometer a imagem. Ainda mais, um posicionamento claro é indispensável com foco em um nicho ou especialidade para conquistar respeito e reconhecimento, sem tentar agradar a todos. Esses pilares ajudam a alinhar a imagem pública aos valores pessoais, destacando-se de forma positiva.
 A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA
“Todos conhecem a frase ‘a primeira impressão é a que fica’, e ela é verdadeira. Nossa imagem começa a ser construída nos primeiros três segundos de contato com alguém, mesmo sem falarmos nada. Apenas o que vestimos, como nos comportamos e interagimos cria, inconscientemente, uma percepção inicial. Em ambientes como a feira Mercoagro, isso é ainda mais importante. Até mesmo momentos de descanso podem impactar, imagine alguém passando por um expositor e pensando ‘quem é aquele desanimado ali?’. Tudo comunica. E muitas vezes, não temos outra chance para mudar essa primeira impressão, ela precisa ser impactante desde o início,” asseverou.
Dalbosco encerrou realçando que embora uma marca pessoal não dependa exclusivamente do digital, é desafiador alcançar reconhecimento sem estar presente nesse meio. A imagem que as pessoas constroem sobre você está cada vez mais vinculada à visibilidade on-line. Mais do que ser um bom profissional, é necessário demonstrar isso de forma consistente. Reforçou que uma marca pessoal vai além de competências e conquistas, envolvendo também quem você é e como se conecta com os outros. Finalizou com um convite à reflexão sobre o legado que cada pessoa deseja deixar e incentivou a gestão consciente da própria marca como um recurso valioso e estratégico.

O palestrante demostrou que os dados traduzem um cenário: “pessoas gostam de pessoas e aí se estabelece a relação. Pessoas confiam mais em marcas pessoais do que em marcas corporativas.” (Foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

Para Dalbosco, o ponto central além de aparecer, mas saber de que forma isso é feito. (Foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

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