Postado em 18 de Novembro de 2019 às 17h22

Unimed Personal

Imagine a seguinte situação: você acorda com uma dor nas costas. O que fazer? Procurar um médico para atendê-lo? Quem? Um ortopedista? Mas, e se for um problema renal? Dessa forma, além de atrasar sua recuperação, as chances de erros no diagnóstico são grandes. Essa é uma situação que pode exemplificar a importância de um atendimento personalizado, que não é voltado para o tratamento da dor, e sim, para a prevenção.
Assim é o modelo de Atendimento Personalizado à Saúde (APS), que possibilita que o médico conheça o paciente, o seu histórico, resolva seu problema e, caso necessário, o encaminhe para o especialista. Nesse caso, o médico do APS e o especialista se mantém em contato para melhor entender o quadro do paciente e tudo isso fica registrado em seu histórico. Esse novo modelo de atenção à saúde tem sido um dos maiores objetivos do Sistema Unimed frente às mudanças no cenário de saúde do País.
Para alcançar esse objetivo, a Unimed Chapecó conta com o Núcleo de Atendimento Personalizado à Saúde (NAPS), setor responsável pela Atenção Primária à Saúde (APS). Implantado em 16 de dezembro de 2013, o novo modelo iniciou na cooperativa médica de Chapecó como um benefício para colaboradores e dependentes e, em agosto de 2016, se tornou um plano de saúde comercializado – o Unimed Personal.
“A incidência de doenças crônicas e a longevidade da população são apenas dois dos diversos fatores que nos fazem focar a atenção no cuidar e não apenas no tratar. A palavra de ordem é prevenção, a qual converge com a qualidade de vida que tanto buscamos”, destaca o coordenador médico do NAPS e especialista em Medicina da Família, Dr. Juliano Brustolin.
CARACTERÍSTICAS
Brustolina explica que “esse modelo de atenção à saúde é uma estratégia de reorganização dos serviços de saúde para responder de forma preventiva, contínua e sistematizada às necessidades da população atendida, integrando ações preventivas e curativas, aos indivíduos e comunidades. Além disso, baseia-se nos preceitos de acessibilidade, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado. “Dados mostram que mais de 80% dos atendimentos por médicos de família podem ser resolvidos na primeira consulta, podendo assim direcionar a atenção à saúde dos beneficiários em sua totalidade e não somente com foco nas doenças”, ressalta o especialista.
Explica ainda que, para isso, torna-se necessário estabelecer relações, mapear os riscos em saúde, identificar a população sob esses riscos, identificar os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e implementar ações através de um cuidado multidisciplinar. Busca-se ainda avaliar os indicadores essenciais para o cuidado desses usuários, de forma a garantir uma assistência adequada e um direcionamento das atividades de educação em saúde, objetivando a qualidade de vida dessa população.
RECONHECIMENTO
Como estratégia de melhoria na atenção à saúde, em abril de 2019 o NAPS iniciou o Processo de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde – ANS (Resolução Normativa 440 de 13 de dezembro de 2018) para a Atenção Primária, como proposta de estímulo, qualificação, fortalecimento e a reorganização da atenção.
Conforme a coordenadora administrativa do NAPS, Juliana Rodrigues da Cunha Cezar, este processo tem como objetivo fornecer um modelo de atendimento com excelência, embasado em protocolos de atendimento, ações de promoção de saúde, coordenação do cuidado e acessibilidade em horários alternativos. “É uma oportunidade de melhoria da qualidade e redesenho do modelo assistencial, com a incorporação de práticas inovadoras na assistência e na gestão dos serviços de saúde, com peculiar ênfase para a prevenção de doenças e o gerenciamento de riscos e doenças crônicas”, destaca.
 
Texto: Andressa Recchia/Unimed Chapecó

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