Postado em 19 de Julho de 2024 às 14h20

Unimed Chapecó é pioneira no país em monitoramento em tempo real do fluxo de oxigênio

Solução, que é integrada ao prontuário do paciente, já está em funcionamento nas UTIs do complexo hospitalar

ATAS 02: dispositivo que monitora as informações do fluxo de oxigênio e integra ao prontuário do paciente (Foto: Divulgação). 

    A prescrição de oxigênio para um paciente faz parte da rotina de um hospital. Mas assim como qualquer medicamento, ele deve ser aplicado corretamente, conforme o necessário. O gás, quando aplicado de forma errada, pode gerar efeitos adversos ao paciente, além de dificultar a rotina médica. Para garantir ainda mais a segurança do paciente, a Unimed Chapecó implantou uma solução em todas as UTIs do complexo hospitalar: o ATAS O2, da empresa Salvus.
            Trata-se de um dispositivo médico conectado plug-and-play, que utiliza todos os padrões de um fluxômetro de oxigênio analógico. Ao substituir o fluxômetro analógico pelo ATAS O2, todas as informações de fluxo beira leito são monitoradas e integradas com o prontuário de cada paciente. Desta forma, os profissionais da saúde que acompanham a situação do paciente, conseguem ter uma conduta mais assertiva no tratamento, ao conferir se o que ele está recebendo é realmente o que foi prescrito, possibilitando ajustar caso for necessário.
            Apesar de ser uma solução já encontrada em grandes hospitais pelo Brasil, como o Hospital Israelita Albert Einstein, a Unimed Chapecó é a única que possui esse sistema integrado com o prontuário de cada paciente.
            INÍCIO DA PARCERIA
            O analista de sistemas da Unimed Chapecó, Jhonatan Riboldi D’Agostini, explica que em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a demanda por oxigênio aumentou significativamente, e surgiu a necessidade de buscar uma solução que possibilitasse o monitoramento do consumo de oxigênio medicinal.
            “Procuramos várias soluções, mas nenhuma atendia 100% as nossas necessidades, ou que tinham custos muito elevados. Na época, nós participamos do programa de inovação aberta LinkLab, da Associação Catarinense de Tecnologia, e por meio dele nós conhecemos a Salvus”.
            A partir da parceria fechada, foram realizados vários testes para validar o modelo do equipamento e realizar melhorias até que, em 2023, a tecnologia foi implementada. “Tudo isso para que a gente conseguisse chegar na situação de hoje, fazendo com que ele se integrasse ao nosso sistema. Então, toda vez, por mais que a pessoa não tenha uma prescrição médica, se é aberto o fluxo de oxigênio do paciente, terá o registro no prontuário, e quando fechar também”, conta Jhonatan.
            Esses testes só foram possíveis graças ao auxílio das áreas assistenciais do Hospital Unimed Chapecó. As equipes das UTIs Adulto, comandadas pela enfermeira Natieli Klein, e as equipes das UTIs Neonatal e Pediátrica, comandadas pela enfermeira Telma Scarsi, foram de grande importância para validar o equipamento e o modelo de integração proposto.
            O analista de inovação da Salvus, Clayton Nunes, relata que durante o piloto de 60 dias, foi realizada uma análise minuciosa, comparando os registros do ATAS O2 com as anotações manuais no prontuário dos pacientes. “Os resultados evidenciaram a necessidade de uma solução automatizada. A proposta de integração foi então apresentada, resultando em uma fase de piloto bem-sucedida e, agora, nos encontramos em pleno ambiente de produção, onde o item gás medicinal é lançado de maneira automática nos prontuários dos pacientes”.
            PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
            Além de facilitar a rotina administrativa e médica, Jhonatan ressalta que o equipamento também fornece alguns painéis, onde é possível acompanhar quanto o paciente está recebendo e quanto está prescrito. Isso serve como balizador e evita a preocupação da equipe em registrar manualmente todas as aberturas e fechamentos de fluxos do oxigênio.
            Outros benefícios são: em média, quatro vezes mais horas registradas, redução média de 20% do consumo de oxigênio, redução do tempo com fluxo incorreto, eliminação de retrabalho e melhor alocação do tempo da equipe assistencial.
            O equipamento também se destaca por possuir certificações, como a da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que atesta que um produto é considerado seguro para comercialização e uso, cumprindo padrões rigorosos de qualidade e desempenho estabelecidos em testes exigidos pela agência, que visam garantir a segurança do consumidor. E também da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atestando que a empresa promove a proteção da saúde das pessoas, por meio do controle sanitário e testes dos produtos submetidos à Vigilância Sanitária. No processo é verificado critérios de qualidade, segurança e eficácia em sua usabilidade.
            REFERÊNCIA NACIONAL
            Clayton reforça que a Unimed Chapecó se consolida como líder visionária na vanguarda da inovação hospitalar no Brasil. “Embora a solução ATAS O2 seja adotada por outros hospitais, é na Unimed Chapecó que ela atinge seu pleno potencial, onde é a primeira a se integrar totalmente ao HIS. Destaca-se, especialmente, o lançamento automático do item gás medicinal nas contas dos pacientes, demonstrando o compromisso da Unimed Chapecó em oferecer o que há de melhor em tecnologia e inovação para os cuidados de saúde dos seus pacientes e a eficiência operacional da equipe”, completa.
            O coordenador em projetos de TI da Unimed Chapecó, Denis Eduardo Vaz Cordeiro, explica que, neste momento, as UTIs foram as primeiras que receberam os aparelhos. “Como a UTI tem um fluxo mais contínuo, a gente consegue cobrir todas as variações. Mas futuramente, a ideia é abranger outras áreas do hospital que utilizam a oxigenoterapia, como centro cirúrgico, internação e pronto atendimento”, acrescenta.
            PRÓXIMOS PASSOS
            A busca da Unimed Chapecó por inovações que garantam a segurança dos pacientes não para por aqui. Este é apenas o pontapé inicial para a criação de novas automatizações, visando cada vez mais otimizar o time assistencial, para que ele foque no que é mais importante: o cuidado dos pacientes.
 
Fonte: Comunicação Interna Unimed Chapecó

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