Unimed Chapecó apoia o Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno

A amamentação é um assunto que preocupa muitas mães, antes mesmo do nascimento do bebê. São muitas dúvidas, dentro de um universo de possibilidades e benefícios que o aleitamento materno proporciona. No Agosto Dourado, mês dedicado ao incentivo à amamentação, a Unimed Chapecó conta a história de Tatiane Castegnera, de 30 anos, que ainda antes de engravidar, já tinha medo de como seria a amamentação, por considerar algo difícil. Mas aos poucos, com a orientação correta, ficou sabendo de informações sobre o processo, que a deixaram muito mais tranquila.

Influenciada por uma conhecida, ainda durante a gestação, ela agendou uma consultoria no Ambulatório de Amamentação da Unimed Chapecó. O momento, segundo ela, foi de extrema importância para tirar todas as dúvidas antes da chegada do bebê. No dia 20 de abril deste ano, Benjamin nasceu e, novamente, o Ambulatório de Amamentação foi essencial para fazer o ajuste da pega.

“O meu caso foi um pouco diferente, eu acho, porque tive que recorrer uma terceira vez ao Ambulatório de Amamentação, depois de ter um abscesso mamário. Considero o auxílio do Ambulatório, em especial da consultora Ana Paula, fundamental para conseguir enfrentar todo este processo de insegurança e dúvidas”, relata Tatiane.

Neste mês, a Unimed Chapecó reforça o seu papel de proteger, apoiar e promover o aleitamento materno. Assim como Tatiane, muitas mães recebem esse suporte da Unimed, para que as dúvidas dessa fase sejam todas sanadas e o processo seja mais tranquilo para mamãe e bebê.

“Confesso que amamentar realmente tem seus desafios. Mas, para além dos desafios, ver meu filho crescendo e se desenvolvendo através do aleitamento exclusivo traz uma satisfação que eu não imaginava que teria. Além do vínculo, dos momentos únicos de amamentar, a saúde, os anticorpos, os benefícios tanto para ele quanto pra mim, me fizeram não abrir mão de continuar. E, ainda bem, encontrei pessoas maravilhosas no caminho que puderam me auxiliar e apoiar. Gostaria que todas as mães, no processo de amamentação, encontrassem pessoas que pudessem apoiá-las, assim como eu encontrei, para tornar essa jornada mais leve”, sublinha Tatiane.

BENEFÍCIOS PARA A MÃE E PARA O BEBÊ

De acordo com a pediatra especialista em gastroenterologia e médica cooperada da Unimed Chapecó, Dra. Margarida Alba Winckler, os principais benefícios da amamentação para a mãe incluem a prevenção do câncer de mama e de ovário, melhora do vínculo mamãe e bebê, além da diminuição do risco de depressão pós-parto. Também, proporciona uma recuperação mais rápida da forma física pós-parto, bem como a redução do útero ao tamanho normal e prevenção de hemorragias pós-parto.

Já para o bebê, a Dra. destaca que o leite materno é a única refeição rica em imunonutrientes, que vão melhorar a imunidade dele para combater infecções e prevenir o risco de alergias alimentares. “Também, vai melhorar a musculatura orofacial e, com isso, toda a arcada dentária na sua formação. O leite materno é a única prevenção para a obesidade e doenças crônicas da idade adulta, como as dislipidemias e a pressão arterial”.

FASES DA AMAMENTAÇÃO

Conforme a médica, a amamentação inicia no momento do nascimento, com a produção do colostro, um leite diferente, que é secretado até o quinto dia após o nascimento do bebê. “Ele tem uma consistência mais líquida, coloração mais transparente e traz um benefício imenso para a criança. Vai auxiliar na prevenção de doenças, principalmente no bebê prematuro, por ter uma quantidade maior de imunoglobulinas. Então, o colostro não deve ser dispensado nesses primeiros cinco dias, é muito importante que a mãe amamente e passe esse leite para o bebê”.

Dra. Margarida complementa que, a partir do sexto dia, é produzido o leite de transição, que é um leite intermediário, para a formação do leite maduro. “O leite maduro começa, geralmente, por volta do 15º dia pós-parto. Esse será um leite com mais gordura, mais lactose, e manterá a alimentação da criança conforme a demanda. Então, quanto mais o bebê mamar, mais a mãe produzirá leite”, ressalta.

PRINCIPAIS DÚVIDAS E DIFICULDADES

A enfermeira do Ambulatório de Amamentação da Unimed Chapecó, Ana Paula Simioni, explica que a maior dificuldade das mães é acreditar que o bebê nascerá e saberá mamar. “O bebê quando nasce, mama devido aos reflexos, porém ele não sabe que precisa ir para frente com a boca bem aberta para mamar bem. Cabe à mãe conduzir adequadamente o bebê ao seio”.

Ana Paula também relata que uma das principais dúvidas das futuras mães consiste em saber se é preciso acordar o bebê para mamar. Ana Paula reforça que, nas primeiras semanas de vida, é esperado que o bebê acorde com frequência para mamar. É um comportamento seguro, importante para a manutenção energética do bebê, para o estímulo adequado de produção da mama e que ajuda também a resolver o ingurgitamento mamário, comum nas duas primeiras semanas após o nascimento.

“O bebê tende a acordar a cada três horas, mas caso não acorde sozinho, a mãe deve intervir. Durante a noite, um bebê saudável que mama bem durante o dia, está com urina e fezes presentes em boa quantidade e relaxa após as mamadas, não precisa ser acordado. É importante salientar que cada caso é avaliado individualmente”, comenta a enfermeira.

PREPARADA PARA CUIDAR

Para sanar todas as dúvidas das mães, o Ambulatório de Amamentação da Unimed Chapecó realiza atendimentos por agendamento, sem custo adicional ao plano para as beneficiárias da Unimed. Entre os serviços oferecidos no espaço estão o suporte e acompanhamento do processo de amamentação (pré-natal e pós-parto), orientação quanto ao uso de técnicas alternativas e de acessórios adequados para a amamentação, tratamento com laserterapia, orientações para retorno ao trabalho e desmame. Também, atua na prevenção e no manejo de problemas relacionados, como: mamas doloridas, quentes e vermelhas, presença de fissuras ou feridas, leite ‘empedrado’, aumento ou diminuição de produção.

Neste ano, o objetivo do Agosto Dourado é informar a sociedade sobre a importância da licença remunerada e apoio no local de trabalho para facilitar a amamentação. Nesse sentido, a Unimed, por meio do Ambulatório de Amamentação, auxilia informando as famílias sobre os direitos trabalhistas e a amamentação. “O apoio à amamentação no ambiente de trabalho influencia diretamente de forma positiva a saúde e o bem-estar tanto das mães que trabalham quanto dos bebês”, complementa Ana Paula.

Além do atendimento no Ambulatório, o Hospital Unimed também está preparado para auxiliar no Aleitamento Materno. “Durante a internação, temos uma equipe de enfermagem que auxilia a mãe em todo o processo de aprendizado da amamentação. Também, temos acompanhamento com fonoaudióloga, para auxiliar, principalmente os bebês prematuros, até que eles consigam fazer a sucção correta e adequada”, explica a Dra. Margarida.

Ainda, a Dra. complementa que a estrutura contempla uma sala de coleta de leite materno, onde as mães podem ter o auxílio da equipe de enfermagem para esgotar o leite quando seus bebês estiverem internados no hospital, sem poder mamar direto ao seio materno. “Então a gente faz a coleta desse leite para que a criança possa receber num momento oportuno. Temos todo esse suporte para a mãe, para que ela mantenha a produção de leite e se sinta mais acolhida e acompanhada nessa fase”, conclui.

Fonte: Comunicação Interna Unimed Chapecó

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