Troco Solidário em Chapecó: Fort Atacadista doa R$ 8 mil para a Associação dos Diabéticos e Hipertensos

Unir forças para ajudar o próximo e promover mais qualidade de vida para a comunidade. Foi com essa missão que o Fort Atacadista de Chapecó, por meio do programa Troco Solidário, arrecadou durante o primeiro semestre de 2021 o montante de R$ 8 mil. O valor foi destinado, neste mês, para a Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó (ADHI), que intensificou suas ações e ampliou o atendimento na pandemia para monitorar e melhorar a saúde das pessoas portadoras de diabetes e hipertensão. A ADHI foi fundada em 1990. Atualmente, conta com nove profissionais e atende em média 380 pacientes fixos.

“A Associação está próxima de completar seus 31 anos e tem um importante papel na promoção de saúde e bem-estar para os chapecoenses. Agora, com a pandemia, esse trabalho tornou-se ainda mais necessário, principalmente, devido aos riscos que pessoas com comorbidades estão sujeitas ao serem acometidas pela covid-19. Para o Fort Atacadista é uma honra contribuir para o desenvolvimento dos serviços oferecidos pela Associação. Mais uma vez, provamos que juntos construiremos um futuro melhor e mais solidário”, afirmou o encarregado operacional Gregóri Bitzcof.

O presidente da Associação, Altair Paulo Portilho, destacou a importância da iniciativa e chamou a atenção dos munícipes sobre os cuidados com a saúde. “Além de contribuir para a aquisição de materiais, que serão necessários para a fisioterapia respiratória dos pacientes pós-covid, ações como essa são fundamentais para disseminar informações. O diabetes e a hipertensão são doenças silenciosas e que se tornam perigosas se não forem tratadas de forma adequada. Precisamos ficar atentos”.

Portilho também enfatizou o número de casos na pré-pandemia e como essas doenças impactam em pessoas acometidas pela covid-19. “Antes de iniciar o contágio do coronavírus, conforme a Organização Mundial de Saúde, o diabetes e suas consequências matavam uma pessoa a cada 10 segundos no mundo. Por isso, com a pandemia, o cuidado deve ser redobrado. Os diabéticos têm chances de ter maiores complicações pulmonares ao contrair a covid. Vale lembrar que milhares de vítimas da covid eram portadores de diabetes e hipertensão, mas não sabiam de sua condição”, explicou.

SINTOMAS E TRATAMENTOS

Para promover saúde e bem-estar à população, a coordenadora da ADHI Lenir Matte, alertou sobre os sintomas do diabetes e orientou sobre o tratamento. “Cansaço, aumento do apetite, sede, perda de peso, má cicatrização, visão turva, formigamento, infecções vaginais e vontade frequente de urinar são sinais de alerta. Para o tratamento do diabetes tipo I e II é necessário usar medicamentos antidiabéticos, que ajudam a diminuir as taxas de glicose no sangue. Também é recomendado seguir uma dieta especial, com ajustes na quantidade de calorias e de glicose, além da prática de exercícios físicos, como caminhadas, dança e ciclismo”.

Os sintomas da hipertensão, como dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal, costumam aparecer somente quando a pressão sobe. “Nesse caso, é fundamental seguir as orientações de seu médico, fazer controle periódico e tomar os medicamentos regularmente. O tratamento também exige uma alimentação equilibrada. Prefira verduras, legumes, grãos e azeites. Evite ou reduza o consumo de gordura animal, açúcar, refrigerantes, doces, enlatados, conservas, carnes embutidas, defumados, frituras, creme de leite e maionese. Em contrapartida, iguarias, ervas e sucos de frutas são excelentes alternativas e garantem refeições saborosas e saudáveis”, salientou Lenir.

COMO FUNCIONA A ASSOCIAÇÃO

A Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó (ADHI) oferece consultas com clínico geral e ortopedista. Também possui parcerias com médicos de todas as especialidades, convênio com laboratórios, farmácias, clínicas de imagem, profissionais de nutrição, psicologia, fisioterapia, óticas e profissionais liberais. Os associados ganham descontos especiais. “Realizamos os testes de glicemia e monitoramento de pressão arterial sem custo à comunidade. Qualquer pessoa pode se associar, basta comparecer com RG, CPF, comprovante de residência e uma foto 3x4. Os interessados devem consultar o valor da taxa de inscrição e mensalidade”, orientou a coordenadora da ADHI.

CONTATO

Para receber orientações ou agendar atendimento na Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó, interessados podem entrar em contato pelos telefones (49) 3323-8902 e (49) 99930-8184. A ADHI está situada na Rua Clevelândia, 152 E, no centro da cidade, ao lado do terminal urbano. A Associação atende de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 11h30 e das 13h às 17h.

Troco Solidário em Chapecó: Fort Atacadista doa R$ 8 mil para a Associação dos Diabéticos e Hipertensos

Veja também

Categorias

Aba 1