Terceira dose em debate: uma nova arma contra a pneumonia em suínos
No 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), especialista revelou evidências de que a dose de reforço contra Mycoplasma hyopneumoniae pode elevar a imunidade e desempenho dos suínos e defendeu protocolos vacinais
O tema “Desafio por Mycoplasma hyopneumoniae: nossos protocolos vacinais atendem o desafio? Uma terceira dose de vacina seria a solução?”, abordou a pneumonia enzoótica, um dos problemas respiratórios mais relevantes e persistentes na produção de suínos, a pneumonia enzoótica. (Foto: Andressa Kroth)
No Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC), o médico veterinário Luis Guilherme de Oliveira conduziu um painel que prendeu a atenção de produtores, técnicos e pesquisadores. O tema “Desafio por Mycoplasma hyopneumoniae: nossos protocolos vacinais atendem o desafio? Uma terceira dose de vacina seria a solução?”, abordou a pneumonia enzoótica, um dos problemas respiratórios mais relevantes e persistentes na produção de suínos, a pneumonia enzoótica.
Luis Guilherme destacou que o Mycoplasma hyopneumoniae é um agente de grande impacto econômico, por comprometer o ganho de peso dos animais e aumentar a suscetibilidade a infecções secundárias. No contexto do oeste catarinense e de regiões produtoras do Rio Grande do Sul, ele relatou que algumas empresas já vêm adotando protocolos com dose de reforço contra a doença, e que os resultados têm se mostrado promissores.
Segundo o palestrante, a terceira dose tem sido aplicada no início do período de terminação, especialmente em granjas com histórico de desafios mais severos. “Os dados de campo, aliados a análises laboratoriais, mostram que há melhora na resposta imunológica e na performance dos animais”, explicou. O especialista ressaltou que, embora cada granja tenha suas particularidades, a ferramenta pode representar um avanço estratégico no controle sanitário, principalmente em cenários de maior pressão de infecção.
O painel também trouxe informações sobre pesquisas em andamento, que buscam quantificar de forma científica os benefícios da medida. Os estudos apresentados incluem indicadores zootécnicos, parâmetros clínicos e respostas sorológicas, que ajudam a embasar tecnicamente a decisão de incluir a dose extra nos programas vacinais. Luis Guilherme reforçou que o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) oferece um espaço privilegiado para debater soluções práticas e aplicadas à realidade do campo. “A vacinação com dose de reforço parece ter vindo para ficar, como uma aliada no combate às doenças respiratórias na terminação. É mais uma arma para proteger a saúde do plantel e a rentabilidade do produtor”, concluiu. Ficou evidente que a discussão sobre a terceira dose está apenas começando e promete influenciar protocolos sanitários em diversas regiões produtoras do país.
Além dos aspectos técnicos, o palestrante chamou atenção para a importância da integração entre pesquisa e prática de campo. Ele ressaltou que a efetividade de qualquer protocolo vacinal depende não apenas da tecnologia utilizada, mas também de uma gestão sanitária criteriosa, com acompanhamento constante, diagnóstico preciso e alinhamento entre veterinários, gestores e equipe de manejo. “Vacinar é parte da solução, mas o sucesso vem quando somamos isso a boas práticas de biosseguridade e manejo adequado”, enfatizou.
Outro ponto abordado foi a necessidade de personalização dos programas de imunização. De acordo com Luis Guilherme, cada granja apresenta um perfil distinto de desafios sanitários, o que exige que a decisão sobre a terceira dose seja baseada em histórico epidemiológico, pressão de infecção e condições ambientais. Essa abordagem individualizada, segundo ele, é fundamental para evitar custos desnecessários e potencializar o retorno econômico do investimento em vacinação, garantindo um equilíbrio entre saúde animal e competitividade no mercado.
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