Simpósio da Unimed Chapecó debate segurança do paciente
O cirurgião vascular e Diretor Hospitalar da Unimed Chapecó, Dr. Mario Goto, enalteceu que o propósito da cooperativa médica é cuidar de pessoas com excelência.
Para fortalecer a cultura de segurança do paciente, com os mais de 1.500 colaboradores e médicos cooperados, a Unimed Chapecó, por meio da união dos setores Gestão de Pessoas e Núcleo de Qualidade em Saúde (NQS), com apoio do Centro de Educação Continuada e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), promoveu o II Simpósio de Cultura e Segurança. O evento, realizado anualmente, abordou nesta segunda edição a importância da adesão aos protocolos para diagnóstico precoce e tratamento da Sepse, a qualidade no cuidado e na experiência do cliente, a educação financeira, por meio de investimentos sustentáveis e também o propósito no trabalho.
A coordenadora do NQS da Unimed Chapecó, Jussara Spagnol, enalteceu que a iniciativa reforça o compromisso da cooperativa médica em promover e cuidar da saúde e do bem-estar das pessoas, estimulando constantemente a cultura e segurança na assistência e no atendimento ao paciente. “As temáticas abordadas foram transversais, pois abrangem todas as áreas. Recebemos feedbacks positivos dos participantes, pois eventos como esse proporcionam a saída do local habitual do trabalho, estimula a reflexão dos temas propostos e, principalmente, promove a integração com outros setores da cooperativa médica”, analisou.
O cirurgião vascular e Diretor Hospitalar da Unimed Chapecó, Dr. Mario Goto, enalteceu que o propósito da cooperativa médica é cuidar de pessoas com excelência, por isso é fundamental que todos os colaboradores, independentemente dos setores que atuem, compreendam a importância da cultura da segurança do paciente, seu papel no atendimento e de que maneira suas ações impactam no cuidado dessas vidas.
“A ênfase é a satisfação do nosso cliente enquanto sensação de valor que a empresa proporciona a ele. Então, para atingir esse nível é preciso muito treinamento para que todos atuem de maneira alinhada. Simpósios como esse sensibilizam os trabalhadores sobre suas responsabilidades, o quanto podemos ainda evoluir na entrega assistencial e como podemos pensar no cliente cada vez mais, do que eles esperam ou de suas dificuldades”, analisou o diretor hospitalar.
Como exemplo, Dr. Mario Goto citou um procedimento cirúrgico realizado com maestria, mas que o paciente teve a impressão de que não foi o suficiente, em virtude do suporte da enfermagem, ou da nutrição ou ainda da equipe da higiene. “Todos esses detalhes fazem parte da jornada do cliente. Então, eventos como esse conscientizam médicos, enfermeiros, técnicos de que a excelência de cada um é fundamental para a experiência satisfatória do usuário”, explicou.
A atuação do Centro de Educação Continuada da Unimed Chapecó, segundo Dr. Mario Goto, demonstra que o trabalho interno da cooperativa médica não é realizado de maneira isolada ou fragmentada, mas sim como uma engrenagem. “Em uma caixa de câmbio, quando falta uma peça, simplesmente o carro não anda. No Hospital é semelhante, pois cada um tem seu papel, sua responsabilidade e sua importância. Se não temos técnico de enfermagem, não irá medicamento para o paciente, mesmo que o médico prescreva. E, como é bom chegar no fim do dia e falar que salvamos uma vida, de maneira direta ou indireta, porque é isso que fazemos no cotidiano”, comentou o diretor hospitalar.
Por fim, o diretor hospitalar ressaltou que o Simpósio é um evento marcante e veio para coroar as ações diárias feitas no complexo da Unimed Chapecó. “Trazemos profissionais de renome internacional, justamente, para pontuar que aquilo que fazemos é o que há de melhor da prática. A iniciativa também nos lembra que em qualquer momento da nossa vida poderemos ser os pacientes e não mais os trabalhadores da saúde, o que nos leva a reflexão de como desejamos ser tratados e cuidados”, finalizou.
EVOLUÇÃO
Para o otorrinolaringologista e Diretor Técnico da Unimed Chapecó, Dr. Rodrigo Armani Lino de Souza, o Simpósio de Cultura e Segurança reforça o compromisso da assistência de qualidade e também celebra a evolução da cooperativa médica. “Segurança do paciente é uma temática que trabalhamos como cultura, o que significa que está realmente permeada em todas as nossas ações, desde o administrativo até o suporte assistencial, passando pelo apoio e todos os setores do Hospital”, explicou.
O Diretor Técnico ressaltou que a cooperativa médica já pode celebrar muitas mudanças que ocorreram gradativamente ao longo de sua trajetória de mais de três décadas. “As medidas foram reforçadas pelas diretorias anteriores e pelos conselhos de administração, e hoje temos o ápice com as acreditações em nível máximo. Por isso, o Simpósio é para conscientizar, reforçar as medidas e também comemorar essa evolução que é contínua”, enfatizou.
Segundo ele, o cliente observa os resultados de capacitações como essa, pelo atendimento diferenciado e a segurança na execução dos procedimentos. “Mas, uma grande parte da segurança hospitalar nunca será visível aos olhos do paciente como a conferência de dados da pessoa e da medicação prescrita, o que evita erros. Mas, temos certeza que mesmo que muitas ações não sejam perceptíveis o cliente reconhece os benefícios, observa em muitos casos a redução do tempo de hospitalização ou na resolução eficaz de casos complexos”, explicou.
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