Postado em 27 de Março de 2020 às 16h34

Sebrae/SC destaca principais medidas para oferta de crédito às empresas

Orientações auxiliam empresários a traçar estratégias para superar a crise pandêmica

Para orientar os empresários e auxiliá-los a tomar decisões estratégicas para superação da crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus, o Sebrae/SC está repassando informações sobre as medidas tomadas no País e no Estado que buscam facilitar a renegociação de dívidas bancárias e ampliar a oferta de crédito aos pequenos negócios. Isso porque, de acordo com levantamento da instituição, esses serão os mais impactados pela crise.
Conforme o gerenteregional do Sebrae/SC no oeste, Enio Albérto Parmeggiani, os bancos já anunciaram a possibilidade de prorrogação de dívidas e destinarão recursos para novas operações para seus clientes, principalmente para capital de giro, o que dará fôlego às empresas. A orientação aos empresários é procurar o gerente de conta pelos canais digitais para encaminhar a prorrogação ou fazer novas solicitações de crédito.
Em nível nacional, segundo Parmeggiani, o BNDES lançou medidas que também beneficiarão os pequenos negócios. A primeira trata da possibilidade de suspender pagamentos de atuais financiamentos por seis meses. Além disso, o banco credenciado ampliará crédito para capital de giro também com carência de até 24 meses para alívio do caixa das empresas.
Já em Santa Catarina, o Governo lançou um plano de enfrentamento e recuperação econômica que prevê, entre outras medidas, carência e postergação dos contratos de financiamento em andamento, novas linhas de crédito de capital de giro para micro e pequenas empresas (MPEs), com juros parcialmente subsidiados pelo Estado por meio das instituições financeiras Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Agência de Fomento de Santa Catarina S.A (BADESC). Além disso, anunciou linhas de crédito para o microempreendedor individual (MEI) e a ampliação do Programa Microcrédito Juro Zero de R$ 3 mil para R$ 5 mil, por operação, para MEI com juros pagos pelo Estado.
“O que sugerimos aos empresários é que avaliem antes de buscar um novo financiamento ou solicitar a prorrogação da dívida bancária e projetem a sua necessidade de fluxo de caixa pensando em um cenário realista para os próximos meses, com fôlego para o negócio. Esse recurso deve focar na manutenção dos gastos e despesas que não podem ser adiados. Nesse momento será mais fácil negociar com a instituição financeira que a empresa já tem relacionamento e, por isso, a orientação é que o empreendedor procure o seu banco”, ressalta Parmeggiani.       

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