Postado em 28 de Abril de 2021 às 11h54

Santa Catarina entrega Selo Arte para queijo produzido com receita de tropeiros

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional - O queijo artesanal serrano produzido pela família Rissi recebeu o Selo Arte, certificação dada a produtos considerados artesanais (Foto: Paulo Henrique Santhias/SAR).
  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional - O queijo artesanal serrano produzido pela família Rissi recebeu o Selo Arte, certificação dada a produtos considerados artesanais (Foto: Paulo Henrique Santhias/SAR).
 
Na tarde desta terça-feira (27), o queijo artesanal serrano produzido pela família Rissi recebeu o Selo Arte, certificação dada a produtos considerados artesanais. A receita da família remonta ao tempo dos tropeiros, e foi passada de geração em geração de maneira empírica, o chamado "saber-fazer". A entrega oficial do selo foi realizada na queijaria da família, na localidade de Luizinho, em São Joaquim, pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
 
"A entrega do Selo Arte é a celebração de uma história, tradição e cultura, que vieram de longas gerações, dos tropeiros. A Cidasc está dando uma dinâmica ainda mais forte para o Selo Arte e nós esperamos que esses bons exemplos irradiem para várias regiões de Santa Catarina. Um ato como esse é de extrema importância para que os produtores acreditem que juntos é possível criarmos condições de mais desenvolvimento econômico", ressalta o Secretário da Agricultura, Altair Silva.
 
A conquista do Selo permite aos produtores rurais a comercialização de queijos, embutidos, pescados e mel em todo território nacional. Para ser considerado artesanal, o produto deve ser individualizado, genuíno e manter as características tradicionais, culturais ou regionais. Além disso, deverá ser regulamentado e reconhecido como artesanal pelo Estado de Santa Catarina.
 
O estabelecimento também deve estar submetido ao serviço de inspeção oficial (municipal, estadual ou federal) para receber a certificação. A Queijaria Tio Tácio, por exemplo, optou pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), obtido em dezembro de 2020 e, desde então, almejava a obtenção do Selo Arte.
 
"Com o SIM a gente só conseguia comercializar nos dezoito municípios da AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana), com o selo eu vou conseguir entregar em qualquer município do Brasil, essa é a chave de ouro", destaca André Risse, atual proprietário da queijaria.
 
Produção Artesanal
O queijo da família iniciou com Fortunato Rissi, avô do atual proprietário. Fortunato produzia as peças durante o verão, em sua fazenda localizada no Rio Grande do Sul. No início do inverno, a família retornava a Santa Catarina e trocava parte da produção por mantimentos, como açúcar, sal, café, farinha. O excedente era levado a cidade para ser comercializado.
 
A receita do queijo artesanal serrano é um “saber-fazer” passado de geração a geração. Na Queijaria Tio Tácio, a mãe de André, dona Neiva Rissi, de 58 anos, foi a responsável por passar o conhecimento a todos da família. "O selo representa a história e a cultura trazida por toda a minha família, desde o meu sogro, que foi quem fazia o queijo antes, até chegar a geração atual", completou Neiva.
 
A produção da Tio Tácio chega a aproximadamente seis peças por dia, elaboradas num processo 100% artesanal, a partir de leite cru produzido por vacas criadas em pasto nativo, mantendo a qualidade e a tradição.
 
Concessão do Selo Arte
A Cidasc, por meio do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DEINP), é responsável por conceder o Selo Arte aos produtos que atendem aos requisitos previstos nas normativas estaduais e federais.
 
O presidente da Cidasc, Plínio de Castro, reforça a importância deste reconhecimento para o desenvolvimento da familiar. "Nós acreditamos que vá ampliar as oportunidades de trabalho e de negócios de sucessão familiar. Isso é importante também para o desenvolvimento da economia da região", completa Plínio.
 
É importante destacar que a certificação é concedida para o produto e não para o estabelecimento.
 
 
 
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