Postado em 08 de Setembro de 2020 às 17h50

Sal: o tempero da vida na dosagem correta

Temperar bem os alimentos faz parte do menu principal da gastronomia brasileira. Entretanto, exige cuidado na dosagem ao preparar as refeições. Um dos ingredientes queridinhos dos brasileiros é o cloreto de sódio. O tradicional sal de cozinha é composto por moléculas de sódio, cloro, iodo e outros minerais em quantidades menores, indispensáveis para a saúde. Além de fundamental para quem pratica exercícios físicos ­­­­– devido a reposição do sódio liberado pelo suor ­­­­– o sal também auxilia nos movimentos peristálticos, responsáveis por empurrar os alimentos e facilitar a digestão, aumenta a produção de energia e contribui para o funcionamento renal.
Conforme a nutricionista do Fort Atacadista Chapecó, Letícia Tizziani, para garantir esses benefícios, o ideal é ingerir de seis a oito gramas de sal por dia. “O sódio estimula a ingestão de água, que produz a urina eliminando as toxinas do organismo. Outro ponto positivo do mineral é o soro caseiro. A mistura de água, açúcar e sal são conhecidas como um excelente aliado para combater a desidratação, especialmente em crianças. O consumo moderado também alivia o cansaço, além de auxiliar no fornecimento de energia e no processo de contrações musculares”, ressalta.
Em contrapartida o excesso do consumo de sal pode causar graves problemas à saúde. De acordo com pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), realizada nas capitais brasileiras e publicada pelo Ministério da Saúde, 24,7% da população brasileira é hipertensa.
 “O cuidado com pressão é indispensável, pois o ideal é mantê-la 12 por 8. Quando diagnosticado aumento, o paciente pode desenvolver, principalmente doenças cardiovasculares e renais, riscos de infarto ­­­­– devido a má circulação do sangue e a baixa oxigenação ­­­­– além de ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), obstruindo e rompendo os vasos sanguíneos devido a falta de dilatação das artérias. Por isso, os cidadãos devem atentar-se aos sintomas: falta de ar, visão embaçada, zumbido no ouvido, tontura e dores no peito podem ser sinais de hipertensão ”, ressalta a nutricionista.
O excesso desse mineral também pode desenvolver outras enfermidades, como as cardiovasculares e nos ossos (osteoporose e osteopenia). “O exagero no consumo de sal pode prejudicar os rins, debilitando seu funcionamento ou podendo ocasionar cálculo renal (pedras nos rins), além de provocar inchaço e gerar complicações na tireóide. Ao apresentar sintomas, recomenda-se procurar um médico, equilibrar a alimentação e melhorar a qualidade de vida”, complementa Letícia.
OS MAIS RECOMENDADOS
Para dar sabor especial na comida, ao mesmo tempo em que cuida da saúde, são recomendados o sal light e o sal do Himalaia porque possuem quantidades balanceadas de minerais. Confira os benefícios:
 
·         Sal light para amenizar inchaço: o cloreto de sódio desse mineral se mantém por mais tempo no corpo, auxiliando no consumo de água; já o cloreto de potássio permanece menos tempo no organismo, diminuindo a retenção de líquidos;
·         Sal do Himalaia: auxilia na desintoxicação do organismo, equilibra o PH, reduz a pressão arterial, relaxa os músculos, contribui no tratamento de doenças respiratórias, melhora o sono, regula a hidratação e alivia dores de cabeça. 

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