Temperar bem os alimentos faz parte do menu principal da gastronomia brasileira. Entretanto, exige cuidado na dosagem ao preparar as refeições. Um dos ingredientes queridinhos dos brasileiros é o cloreto de sódio. O tradicional sal de cozinha é composto por moléculas de sódio, cloro, iodo e outros minerais em quantidades menores, indispensáveis para a saúde. Além de fundamental para quem pratica exercícios físicos – devido a reposição do sódio liberado pelo suor – o sal também auxilia nos movimentos peristálticos, responsáveis por empurrar os alimentos e facilitar a digestão, aumenta a produção de energia e contribui para o funcionamento renal.
Conforme a nutricionista do Fort Atacadista Chapecó, Letícia Tizziani, para garantir esses benefícios, o ideal é ingerir de seis a oito gramas de sal por dia. “O sódio estimula a ingestão de água, que produz a urina eliminando as toxinas do organismo. Outro ponto positivo do mineral é o soro caseiro. A mistura de água, açúcar e sal são conhecidas como um excelente aliado para combater a desidratação, especialmente em crianças. O consumo moderado também alivia o cansaço, além de auxiliar no fornecimento de energia e no processo de contrações musculares”, ressalta.
Em contrapartida o excesso do consumo de sal pode causar graves problemas à saúde. De acordo com pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), realizada nas capitais brasileiras e publicada pelo Ministério da Saúde, 24,7% da população brasileira é hipertensa.
“O cuidado com pressão é indispensável, pois o ideal é mantê-la 12 por 8. Quando diagnosticado aumento, o paciente pode desenvolver, principalmente doenças cardiovasculares e renais, riscos de infarto – devido a má circulação do sangue e a baixa oxigenação – além de ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), obstruindo e rompendo os vasos sanguíneos devido a falta de dilatação das artérias. Por isso, os cidadãos devem atentar-se aos sintomas: falta de ar, visão embaçada, zumbido no ouvido, tontura e dores no peito podem ser sinais de hipertensão ”, ressalta a nutricionista.
O excesso desse mineral também pode desenvolver outras enfermidades, como as cardiovasculares e nos ossos (osteoporose e osteopenia). “O exagero no consumo de sal pode prejudicar os rins, debilitando seu funcionamento ou podendo ocasionar cálculo renal (pedras nos rins), além de provocar inchaço e gerar complicações na tireóide. Ao apresentar sintomas, recomenda-se procurar um médico, equilibrar a alimentação e melhorar a qualidade de vida”, complementa Letícia.
OS MAIS RECOMENDADOS
Para dar sabor especial na comida, ao mesmo tempo em que cuida da saúde, são recomendados o sal light e o sal do Himalaia porque possuem quantidades balanceadas de minerais. Confira os benefícios:
·Sal light para amenizar inchaço: o cloreto de sódio desse mineral se mantém por mais tempo no corpo, auxiliando no consumo de água; já o cloreto de potássio permanece menos tempo no organismo, diminuindo a retenção de líquidos;
·Sal do Himalaia: auxilia na desintoxicação do organismo, equilibra o PH, reduz a pressão arterial, relaxa os músculos, contribui no tratamento de doenças respiratórias, melhora o sono, regula a hidratação e alivia dores de cabeça.
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