Recursos do Plano Safra asseguram a produção de alimentos, avalia OCESC
“O setor do agronegócio vem salvando o País e a balança comercial brasileira neste período de estagnação econômica provocada pela pandemia da Covid-19. Com esse cenário de muita instabilidade nos negócios, o anúncio do Governo Federal de disponibilizar R$ 236,3 bilhões para produção agropecuária nacional é um grande avanço”, avalia o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Luiz Vicente Suzin.
Conforme o anúncio, o Plano Safra 2020/20021 liberará aos produtores rurais R$ 179,38 bilhões em crédito para custeio e comercialização (incremento de 5,9% no comparativo do período anterior) e outros R$ 56,92 bilhões para investimentos em infraestrutura (acréscimo de 6,6% ao analisar 2019/2020). Os financiamentos poderão ser contratados a partir de 1º de julho deste ano até 30 de junho de 2021. “Ao considerar a atual situação e os reflexos do novo coronavírus no território brasileiro, os recursos disponibilizados atendem as demandas do setor”, comenta Suzin.
O presidente da OCESC fez uma ressalta no item de incentivo à construção de armazéns. O plano destina R$ 2,2 bilhões para a estruturas com capacidade de armazenamento de até 6.000 toneladas nas propriedades. A taxa de juros é de 5% ao ano. “Essa medida não é eficaz e o percentual cobrado ficará pesado no bolso dos empresários rurais, que também terão como desafio viabilizar o retorno desse investimento”, observa o dirigente.
Apesar do alerta, Suzin considera positiva a redução de juros anunciada pelo plano. Os juros de custeio tiveram quedas que variam entre 0,25 e 2 pontos percentuais e as taxas para investimento foram reduzidas, em média, entre 1 e 2 pontos percentuais em relação ao plano 2019/2020. “Muitas entidades representativas do setor esperavam uma queda ainda maior do que foi proposta, mas reforça que nas atuais condições do País essa proposta é satisfatória”, expõe.
MEDIDAS PARA AS COOPERATIVAS
Entre os destaques do Plano Safra 2020/2021 para o cooperativismo estão: o Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (PROCAP-AGRO) que volta a ser contemplado com recursos controlados na ordem de R$ 1,5 bilhão, com taxa de juros de 7% ao ano, solicitação de no máximo R$ 65 milhões por cooperativa e prazo de pagamento de dois anos; o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (PRODECOOP) com acréscimo de 28% no comparativo do plano anterior e R$ 1,65 bilhão, com taxa de juros de 7% ao ano, limite de R$ 150 milhões por cooperativa e prazo de até 12 anos para o pagamento; e no custeio ocorreu a simplificação do processo operacional de financiamento de aquisição de insumos para o fornecimentos aos cooperados.
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