Expressar a essência através da identidade visual. Essa é a proposta da PamDi Wedding Design, empresa que trabalha com o desenvolvimento de papelaria para eventos diferente da tradicional, prezando pela personalidade e pelo estilo dos clientes. O casal de empreendedores Pâmela Hermes Blon e Dilceu Blon se deparou com o adiamento de todos os casamentos e festas de debutantes neste período de isolamento social. Mas, o momento se tornou essencial para reposicionar a marca, reinventar o negócio e buscar alternativas criativas, sem deixar de lado o nicho oferecido pelo estúdio. Foi durante a quarentena que a empresa também apostou em um novo espaço.
“A pandemia impactou diretamente o nosso negócio, pois nosso trabalho é feito para eventos ou com fornecedores do ramo. Não chegamos a ficar parados durante o decreto do Governo Estadual, levamos tudo para ohome office. Porém, como temos um funcionário, tivemos um pouco de dificuldade na parte de comunicação e logística para conseguirmos repassar os materiais de uma casa para a outra”, destaca Blon.
Apesar da demanda ter diminuído consideravelmente, em função das incertezas de quando os eventos voltarão, a produção de materiais para as noivas que já haviam marcado a data do casamento, seguiu normalmente. “Nós tivemos que correr para organizar a parte visual com as novas datas dos eventos, tanto na questão de papelaria, convites e os save the new date. Além disso, também pensamos em outros modelos de receita, desenvolvendo materiais para que as assessoras de eventos tivessem presentes artesanais para oferecer às noivas”, avalia o casal.
Desde o mês de dezembro de 2019, o casal participa do segundo ciclo do Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), do Sebrae/SC, em parceria com o CNPq e é orientado pela facilitadora Luniele Beilke. A metodologia do programa auxilia no conhecimento e na validação dos dilemas de mercado que podem ser resolvidas através de inovações. Além disso, orienta como gerar ganhos para os clientes e aliviar algumas de suas dores.
Nesse período, Pâmela e Dilceu receberam orientações e ferramentas para conseguir gerir situações internas da empresa. Desta forma, a alternativa foi buscar novos caminhos, sem perder o propósito da identidade visual e conceitual. Através das interações com os clientes e da utilização do conceito do Mínimo Produto Viável (MVP), lançaram uma solução alternativa, no período de quarentena, visando auxiliar as empresas no aperfeiçoamento da sua identidade visual. “Nos adaptamos focando mais nas mídias sociais e na identidade visual das empresas”, afirma o empreendedor.
Além dessas ações, o casal também buscou por outras alternativas. “Elaboramos material do Dia dos Namorados, que não costumávamos fazer. Antes, a PamDi atendia apenas noivas e debutantes, hoje já atendemos novos mercados como fornecedores, fotógrafos e assessores”, explica Pâmela.
Outro grande diferencial nesse período foi a decisão do casal acreditar e seguir com os projetos para a PamDi. O principal deles foi a inauguração de uma loja de convites artesanais, com evento online através de live no Instagram. “Em meio a tudo isso surgem três palavras, três sentimentos e três missões: conceitual, artesanal e inspiracional. A loja de convites era um plano que já tínhamos, com o objetivo de fomentar a parte da papelaria para podermos atender esse mercado grande e bacana que não existia em Chapecó”, contam.
Agora, o momento é de expectativas e esperanças que os eventos e o mercado voltem aos poucos, mas principalmente, de preparo para oferecer um serviço diferenciado aos clientes, seguindo as novas realidades. “As expectativas são boas, mas nós repensamos algumas questões em relação ao método de criação, como colocar no mercado esse produto e de que maneira levar aos clientes, pensando que a mudança sempre vem para o bem. Estamos investindo nosso tempo em pesquisas para entendermos o novo mercado e para que possamos suprir eventuais necessidades”, finalizam Pâmela e Dilceu.
Os trabalhos desenvolvidos pela PamDi podem ser visualizados pelo link: https://linktr.ee/pamdi.art. Já a loja física fica na Rua Marechal Bormann, 82-D, no Centro Comercial Chapecó.
De acordo com a analista técnica do Sebrae/SC, Marieli Aline Musskopf, o programa ALI dispõe de ferramentas para que o empreendedor possa conhecer e priorizar modelos de receita e canais de divulgação, gerando insights e ampliando as possibilidades de aplicações na empresa. “Nesse momento de pandemia a contribuição do programa tem sido fundamental para a reinvenção e valorização dos pequenos negócios, que estão desenvolvendo estratégias para se manterem no mercado”, observa.
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