Postado em 12 de Junho às 15h02

OBSERVATÓRIO SOCIAL DE CHAPECÓ: ANO DEZ

Vilmar Luiz Mattiello, presidente do Observatório Social de Chapecó (OSB-Chapecó).

Vilmar Luiz Mattiello
Presidente do Observatório Social de Chapecó (OSB-Chapecó)
O Observatório Social de Chapecó chega aos 10 anos de vida e, olha, que história! Uma década inteira batendo firme na tecla da ética, da transparência e do uso correto do dinheiro público. E tudo isso sem vínculo partidário, sem holofote, só com o trabalho sério de quem acredita que a coletividade vem antes de qualquer interesse pessoal.
Tudo começou lá em 13 de junho de 2015, com uma ideia teimosa do senhor Mário Miranda, que não quis apenas reclamar da política no cafezinho. Ele arregaçou as mangas, reuniu um grupo de pessoas também inquietas com os rumos da gestão pública, e juntos fundaram o que viria a ser um dos grandes pilares da cidadania ativa em Chapecó. E é impossível contar essa história sem destacar os voluntários pioneiros, que não tinham cargo, salário ou benefícios, mas tinham uma vontade danada de ver as coisas funcionarem de forma justa.
Esses homens e mulheres encararam a burocracia, a resistência e, às vezes, até a indiferença, mas não arredaram o pé. Foram eles que ajudaram a erguer o Observatório tijolinho por tijolinho, com firmeza, honestidade e compromisso. Gente que trocou horas de lazer por planilhas, reuniões e relatórios — tudo em nome da boa gestão pública.
De lá pra cá, o Observatório Social de Chapecó não parou. Monitorou processos de compras públicas, promoveu oficinas de educação fiscal, criou pontes com escolas e universidades, firmou parcerias e ampliou sua atuação para diversas áreas. Cada passo foi dado com responsabilidade e, principalmente, com foco na coletividade. A missão foi, e continua sendo, garantir que a cidadania não fique só no discurso bonito, mas que seja exercida de verdade — com atitude, com cobrança e com participação.
Mais do que fiscalizar, o Observatório ensina. Mostra que todo mundo tem um papel no zelo pela coisa pública, que não dá pra terceirizar a responsabilidade de acompanhar o que acontece na cidade. Ensina que voluntariado não é tempo perdido, mas sim investimento no futuro da nossa comunidade. E que ética não é luxo: é base, é obrigação.
Celebrar esses 10 anos é olhar pra trás com orgulho e pra frente com garra renovada. É dizer em alto e bom som que dá, sim, pra transformar a realidade com trabalho coletivo, com informação e com coragem. É reconhecer que o Observatório virou referência, símbolo de uma Chapecó mais justa, mais vigilante, mais consciente.
A gente sabe que o caminho não é fácil. Tem tropeço, tem desconfiança, tem até quem torça contra. Mas o que sustenta esse projeto é a certeza de que vale a pena lutar por uma sociedade mais íntegra. E essa luta continua — com os mesmos ideais e, agora, com ainda mais experiência na bagagem.
Parabéns a todos que passaram por essa história e deixaram sua marca. Parabéns a quem permanece na caminhada, inspirando novos voluntários e fortalecendo essa corrente do bem. Que venham muitos outros aniversários. Porque o Observatório Social de Chapecó é, e continuará sendo, a voz da cidadania que não se cala, que não aceita desvio, que acredita na força do coletivo.
E se depender de quem já fez e continua fazendo parte disso, os próximos 10 anos prometem ainda mais impacto positivo. Vida longa ao Observatório!

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