No ritmo da dança: 17ª Mostra Cultural da Fundação ALB celebra o cooperativismo
O evento foi realizado na sexta-feira (5) junto à Aurora Coop
Movimentos conectados que inspiram e revelam o poder da expressão artística. Foi nesse ritmo que ocorreu a 17ª Mostra Cultural, na sexta-feira (5), promovida pela Fundação Aury Luiz Bodanese (ALB) e a Aurora Coop, em Chapecó (SC). O evento celebrou o encerramento anual do Programa de Dança, que em 2025 atendeu cerca de 100 participantes, entre filhos de colaboradores da cooperativa e a comunidade em geral.
As coreografias foram pensadas para representar o cooperativismo e seus princípios, como autonomia e independência, intercooperação, gestão democrática, adesão livre e participação econômica, além de temas relacionados aos programas da Fundação, como voluntariado e meio ambiente. “Esse trabalho foi planejado a partir de muita pesquisa, porque é importante ter comprometimento para atender ao desafio de criar 10 coreografias com temas tão diversos e, ainda, preservar a autenticidade e a beleza de cada uma, além de respeitar as faixas etárias que envolvem alunos de 6 a 18 anos”, afirmou a professora Julia D’Abril.
A jovem Luiza Paulini Klaus, de 16 anos, dançou representando a autonomia e independência. Para ela, significa ter a liberdade para tomar decisões. Foi com essa iniciativa que ingressou no programa. “Entrei no grupo há dois anos. Foi a decisão certa. Fiz amizades que me motivaram e me incentivaram a superar meu maior desafio. Deixei a timidez de lado e, hoje, consigo socializar com outras pessoas sem sentir vergonha.”
Para o presidente da Fundação, Oscar Trombeta, por meio da dança, os participantes aprendem valores éticos e morais. “Juntos, fomentamos o respeito, a solidariedade, a empatia, a responsabilidade, o comprometimento e a cultura. Esses são aspectos que formam nosso caráter. Então, encorajamos que todas as crianças e adolescentes aproveitem ao máximo a iniciativa para que, na fase adulta, possam olhar para trás e ter a certeza de que a dedicação valeu a pena.”
Yosimar Dariannis, de 11 anos, aprendeu sobre valores com a cultura das abelhas, que fez parte da coreografia ao representar o tema intercooperação. “Vim da Venezuela e logo que chegamos foi muito difícil. Mas conheci pessoas legais aqui, inclusive no curso. Já estou há três anos na dança e aprendi que as coreografias funcionam com o engajamento coletivo, assim como o trabalho das abelhas. Cada um tem sua função e também uma história. Admiro isso nos meus colegas e a forma como a dança nos aproxima.”
Acompanhar a evolução dos alunos e a sensibilidade que aflora com a dança é gratificante, de acordo com a professora Julia. “Ensaiamos bastante, mas nos divertimos muito. Assistir ao resultado foi incrível e comprovou que o nosso esforço foi recompensado. O público que prestigiou faz parte do sucesso do evento e nos motiva a seguir e acreditar no papel da dança, assim como nas outras linguagens artísticas, para transformar a vida das pessoas”. Além das apresentações das turmas, a programação também contou com a performance da musicista Vitória Gnoatto e com a visita do Papai Noel.
PROGRAMA DE DANÇA
O programa soma 17 anos de atuação e atende, em média, 120 alunos anualmente. Além das aulas de dança, os encontros também contemplam oficinas educativas que abordam temas como educação ambiental, saúde e nutrição. As aulas são gratuitas e abertas para a comunidade, realizadas no ginásio da Fundação, no Bairro Saic, e no Bairro Efapi, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e no Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU). Em 2026, as matrículas para novos alunos poderão ser efetuadas em fevereiro, por meio do contato (49) 99929-5207.
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