Mais de 1.300 profissionais participam do III Simpósio de Cultura e Segurança da Unimed Chapecó

A segurança de pacientes, familiares, colaboradores e médicos é uma das prioridades diárias da Unimed Chapecó e faz parte de sua cultura de negócio. Para reforçar a importância de manter as boas práticas, de executar os protocolos de atendimento e também cuidar de seus colaboradores, a Unimed Chapecó, por meio das áreas Gestão de Pessoas e Núcleo de Qualidade em Saúde, promoveu o III Simpósio de Cultura e Segurança Unimed Chapecó, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes. A iniciativa teve apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC).

“Esse é o evento mais importante promovido pela Unimed Chapecó no que se refere à atualização, formação e educação continuada porque envolve toda a cooperativa. Nas edições anteriores foram mais de 1.200 participantes em cada uma delas e nesta superamos esses números”, analisou o médico otorrinolaringologista e diretor médico executivo da Unimed Chapecó, Dr. Rodrigo Armani Lino de Souza. Para os colaboradores, ele reforçou o conceito do que é segurança no ambiente de trabalho e, para os médicos, falou sobre o protagonismo no atendimento do paciente.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Qualidade em Saúde da Unimed Chapecó, Jussara Spagnol, o Simpósio é uma iniciativa consolidada e a cada ano busca reforçar algumas temáticas inerentes à segurança do paciente e também do colaborador. “Buscamos reunir profissionais de destaque nacional para atualizar conhecimentos e incentivar reflexões significativas. Neste ano, por exemplo, as ênfases foram a importância da cultura de segurança na mitigação de eventos adversos, a aplicação da bioética na prática clínica, o letramento em saúde mental e o profissional do futuro”, comentou.

A avaliação dos participantes, segundo Jussara, tem sido extremamente positiva. “Recebemos relatos de colaboradores que aguardam para participar do Simpósio. Isso se deve ao fato de que os temas abordados possibilitam uma fácil conexão com a prática diária. Além disso, compreendem que a cultura de segurança é fundamental para aprimorar a experiência do cliente. Assim, os participantes tornam-se mais conscientes da importância de cada ação executada na assistência à saúde”, enfatizou.

“O Simpósio de Cultura e Segurança é um evento muito especial, construído por várias mãos e que passou a ser esperado por todos. Ele possui o foco de desenvolvimento de temas que costuram nossas necessidades institucionais. Nessa edição, abordar saúde mental e profissional do futuro conectou a todos, independentemente das suas funções, para refletir sobre si e sobre esse cenário dinâmico que vivenciamos. Ainda, preciso ressaltar que é um desafio reunir quase todos os nossos colaboradores em um único evento, afinal, trabalhamos em uma cooperativa que atua 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou seja, não para. É um orgulho muito grande estar, junto a outras lideranças, à frente desse projeto”, comentou a coordenadora da área de Gestão de Pessoas, Aline Fávero.

PALESTRAS

O médico infectologista e especialista em Qualidade e Segurança do Paciente, Dr. José Branco, abordou “Cultura de Segurança”, explicando o conceito, cenário mundial, indicadores de falhas na área da saúde e iniciativas positivas para melhorar a segurança. “Primeiramente é importante ter consciência de quais são esses números e porque essas situações acontecem para depois propor melhorias de processos, que são imprescindíveis para que o setor seja mais eficiente e avance nos resultados”, argumentou. Como sugestões apontou a necessidade de funções obrigatórias, barreiras de segurança, compartilhar dados e relatar incidentes.Por fim, o especialistaenalteceu a política de qualidade da Unimed Chapecó e valorizou a iniciativa do Simpósio em disseminar conhecimento.

O presidente da Academia Brasileira de Bioética Clínica, Dr. Josimário da Silva, ministrou a palestra “Bioética na prática clínica”, ou seja, uma ética de assistência. Explicou sobre como ela pode impactar positivamente na relação profissional e paciente. “O grande objetivo foi mostrar que alguns temas perpassam por uma discussão ética, principalmente, no processo de tomada de decisão, pois a equipe de saúde propõe tratamento, estabelece diagnóstico, mas é o paciente que passará por todo esse processo. Neste sentido, é muito importante que compreenda os riscos e os benefícios associados e traga nessa comunicação suas crenças e valores”, evidenciou.

Segundo Silva, a bioética clínica é uma área do conhecimento assistencial que promove uma facilidade e uma aproximação entre profissionais da saúde e pacientes e familiares. “Muitas das decisões na área de saúde são no campo ético, da moralidade e que envolvem crenças pessoais. Atualmente, existem os comitês de bioética clínica que são espaços multidisciplinares nas quais tanto a equipe de saúde quanto pacientes/familiares podem buscar orientações. Com isso, diminuímos bastante os processos judiciais. Quando temos uma equipe com boa escuta ativa, que respeita e valoriza o paciente nas suas angústias e em seus anseios, resolvemos muitas dificuldades”, analisou. Por fim, enfatizou que o paciente percebe esse cuidado na assistência pelo acolhimento.

Também integraram a programação do Simpósio, o psiquiatra e especialista em Dependência Química, Dr. Luiz Zoldan, que abordou o tema “Letramento em saúde mental” e o diretor da Indústria de Life Sciences And Health Care, Dr. Luís Fernando Joaquim, que explanou sobre “Profissional da saúde do futuro”.

Mais de 1.300 profissionais participam do III Simpósio de Cultura e Segurança da Unimed Chapecó

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