Postado em 04 de Novembro de 2019 às 16h43

Internacionalização amplia competitividade dos pequenos negócios

Sebrae/SC e FIESC estimulam empresas do Extremo Oeste catarinense a ingressarem no mercado internacional

Conscientizar o micro e pequeno empresário sobre a importância de estar atento as movimentações do mercado exterior, de observar as possibilidades de internacionalização e de prospectar negócios no âmbito internacional, seja na importação ou na exportação de produtos e serviços. Com esses propósitos, o Sebrae/SC realizou na última semana uma série de ações que incluíram reuniões, visitas às empresas dos setores madeireiro, moveleiro, alimentício, metal-mecânico e confecções, palestra e divulgação do Programa de Internacionalização da entidade na região Extremo Oeste Catarinense.
“Mantivemos contato com as empresas que exportam ou que tem potencial para exportar para que auxiliá-las e torná-las mais competitivas no mercado internacional. Também fortalecemos parcerias, a exemplo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), para juntos melhorar a atuação das empresas, seja na redução do custo ou do aumento da rentabilidade de produtos ou serviços”, explicou o gerente regional Extremo Oeste do Sebrae/SC, Udo Martin Trennepohl.
De acordo com Trennepohl, o Sebrae/SC tem muito a contribuir para que as empresas possam melhorar suas negociações e aproveitar nichos de mercado para inserir seus produtos ou para importar itens. “Conhecemos as estratégias adotadas pelas empresas e os produtos e serviços mais oferecidos aos mercados estrangeiros, pois a questão da internacionalização é muito próxima e evidente na região. Exemplo disso são as províncias de Misiones e Corrientes na Argentina que possuem forte atuação da indústria madeireira, com grande processamento de madeiras e áreas de reflorestamento, que poderia fornecer matéria-prima para as indústrias moveleiras no Extremo Oeste catarinense. O que falta é uma integração efetiva entre as vantagens competitivas e comparativas para que se possa estabelecer um planejamento estratégico para otimizar essa complementariedade e criar um ambiente favorável para as empresas”, comentou.
Ainda entre as ações realizadas estiveram a reunião de alinhamento de estratégias com representantes da FIESC, para fortalecer a parceria na internacionalização da região e também para avaliar os projetos que foram desenvolvimentos pelas entidades no Extremo Oeste. Trennepohl antecipou que está previsto para o dia 4 de dezembro, um evento em São Miguel do Oeste que abordará o projeto transfronteiriço de comércio exterior. 
Outra iniciativa foi a palestra sobre “Pequenos negócios: aumento de competitividade e internacionalização”, com o assessor de internacionalização do Sebrae/SC, Filipe Gallotti, no auditório da Associação Empresarial da Fronteira (Ascoagrin), no município de Dionísio Cerqueira. A iniciativa foi do Sebrae/SC, do Núcleo de Comércio Exterior da Fronteira da Ascoagrin e da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).
Segundo Galotti, a região tem um grande número de pequenos negócios e o objetivo foi promover oportunidades para que os empresários pudessem esclarecer suas dúvidas e compreender que as entidades estão à disposição para auxiliá-los no processo de internacionalização de seus negócios. “Queremos atender cada empresário de acordo com seu segmento e sua necessidade, pois esse processo não é apenas para quem deseja importar ou exportar, mas sim, para quem almeja ser mais competitivo”, explicou.
Galotti observou que retornou a Florianópolis com duas impressões. A primeira de satisfação por conhecer a realidade regional e, a segunda por constatar o profissionalismo dos empresários do Extremo Oeste. “O diálogo com os empresários foi produtivo e contribuirá para elaboração das estratégias de atuação. Além disso, visitar as empresas que atuam 100% do mercado internacional, que sabem e otimizam seus processos produtivos é revigorante, pois reforçam a importância do aperfeiçoar a cada dia sua estrutura, sua equipe e seus processos. A conversa com os despachantes aduaneiros e os jovens empresários nos revelou que temos muito trabalho a fazer e muita informação a compartilhar”, comentou ao relatar que o próximo passo é realizar visitas nas demais regiões do Estado.

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