Postado em 05 de Agosto de 2020 às 17h35

Espondilite anquilosante: saiba como amenizar os sintomas da doença

Você já ouviu falar em espondilite anquilosante? A doença inflamatória e crônica ainda não tem cura e afeta as articulações do esqueleto axial (que compreende cabeça, tórax e coluna) causando rigidez e dor. Alguns pacientes ficam com uma postura curvada para frente e se as costelas forem afetadas terão dificuldade para respirar profundamente.
Os sintomas dessa doença autoimune são: dor oscilante na lombar, inchaço nas articulações, rigidez no quadril, desconforto nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral), dor no calcanhar, dificuldade para expandir completamente o tórax, fadiga, febre baixa e perda de peso não intencional. “A inflamação pode atingir outras partes do corpo, como os olhos. Dor e vermelhidão ocular, sensibilidade severa a luz ou visão embaçada também são alertas de que precisa buscar ajuda médica”, explica o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.
As causas da doença ainda são desconhecidas, porém existe um fator genético facilitador denominado HLA-B27. Entre os fatores de risco para desenvolver a enfermidade estão ser homem, ter entre 20 a 40 anos, ter herdado o marcador genético, ter histórico familiar da doença e sofrer com infecções gastrointestinais frequentes. O diagnóstico é clínico (baseado nos sinais e sintomas), comprovado por exames laboratoriais de sangue e de imagem. Não é possível prevenir a espondilite anquilosante o que reforça a importância da sensibilização dos fatores de risco e o incentivo para identificação precoce e tratamento adequado.
O tratamento, segundo Reichmann, visa amenizar os sintomas da doença e reduzir o risco de deformidades decorrentes das complicações. “O ideal é o diagnóstico precoce e início imediato do tratamento. As indicações são o uso de medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia para fortalecer os músculos e favorecer a mobilidade. Caso não tratada adequadamente o paciente perde completamente a mobilidade da coluna, formando uma deformidade na região. Nos quadros mais graves podem ocorrer insuficiência aórtica, fibrose pulmonar, colite ulcerativa (inflamação no intestino) e psoríase (doença cutânea)”, afirma o médico.
Reichmann destaca ainda a importância de realizar exercícios posturais e respiratórios indicados pelos especialistas, pois a imobilidade acelera a evolução da doença; cuidar da alimentação para controlar o peso; manter a postura correta e escolher um colchão firme para manter a coluna estável.

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