Postado em 07 de Maio de 2021 às 16h06

Especial Dia das Mães: chapecoense supera complicações da gestação na pandemia

Rafaela Malacarne teve o segundo filho em fevereiro deste ano. Ela relata que o cenário a deixou mais sensível em comparação à primeira gravidez

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O Dia das Mães é marcado pela troca de afeto e pelo reconhecimento de mulheres que são capazes de vencer os próprios medos para garantir a segurança e a felicidade dos filhos, com amor e educação. São diversas histórias inspiradoras que reforçam cada dia mais a importância de celebrar a data. Um exemplo de luta e superação é a chapecoense Rafaela Malacarne (24 anos).
Ainda jovem, aos 19 anos, Rafaela enfrentou os desafios de ser mãe. Superou as primeiras dificuldades no parto. Seu filho, Eduardo da Silva, nasceu com 2,330 kg – abaixo do peso ideal. “Tive complicações na gravidez em função do hipertireoidismo. Meu cordão umbilical secou e parou de fornecer nutrientes para o bebê. Também, em consequência do pouco líquido amniótico, entrou em sofrimento fetal agudo. Isso interferiu no crescimento e no desenvolvimento do feto”, relata.
Após seis meses, Rafaela divorciou-se. Para sustentar sua família, buscou oportunidade em um atacarejo – Fort Atacadista – e foi contratada na função de operadora de caixa. No trabalho, em 2019, conheceu seu atual parceiro, o promotor de vendas Junior Silveira (30 anos). No ano seguinte, assumiram o relacionamento. Logo, veio a boa notícia. Eduardo esperava, ansioso, a chegada do irmão Valentim Malacarne Silveira.
O segundo filho de Rafaela nasceu em fevereiro de 2021, na pandemia. Da gestação ao parto, ela revelou o medo de lidar com a gravidez de alto risco, principalmente em um momento delicado na área da saúde em todo o País. "Redobramos os cuidados. Para precaver-me, fui afastada do trabalho ainda no terceiro mês. Seguimos todas as recomendações de prevenção da covid. Porém, minha maior preocupação foi o hipertireoidismo. Tive receio de que o Valentim também entrasse em sofrimento fetal agudo ou tivesse outras complicações. Felizmente, deu tudo certo”, ressalta.
Para Rafaela, ser mãe na pandemia é desafiador. “No início da gestação tive muitos enjoos, fiquei muito emotiva, diferente de quando ganhei o Eduardo. A recuperação da cesariana em casa também me deixou extremamente sensível. Ficamos em isolamento e cumprimos à risca. Não recebemos visitas de familiares e amigos, mesmo com muita vontade de ser acolhida pelas pessoas queridas. Porém, recebi apoio do meu marido e do meu filho. Minha mãe também esteve ao nosso lado sempre que pôde, ela é um símbolo de força e me inspira cada dia mais”, afirma.
O próximo passo de Rafaela é compartilhar os ensinamentos da mãe, Rosemi Malacarne, para seus filhos. “Minha infância foi regada de amor, apoio, muito colo e carinho. Quero ser ao Eduardo e ao Valetim pelo menos um pouco do que minha mãe foi para mim. Minha história representa muitas mulheres. Os desafios despertam ainda mais nossa força e ressignificam o aconchego de um abraço. Ser mãe é inexplicável, mesmo que eu tente, é muito difícil repassar meus sentimentos sobre essa experiência maravilhosa. Desejo um feliz dia para todas e que possam celebrar suas conquistas em tempos tão difíceis”, destaca.
 
 

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