Postado em 23 de Dezembro de 2019 às 16h13

Deficiência de vitamina D3: consequências à saúde

Fragilidade óssea, asma, artrite reumatoide, pressão alta, osteoporose, fraqueza muscular, depressão, problemas cardiovasculares, tumores e enfermidades imunológicas e infecciosas. Essas são algumas consequências da insuficiência da Vitamina D3 no organismo.
A dieta pode contribuir para absorção, mas são poucos os alimentos que contêm quantidades expressivas o que correspondem de 10% a 20% da necessidade diária. O restante deve ser obtido pela exposição solar durante 15 minutos ao meio dia sem filtro solar ou pelo uso de suplementos.
“O genoma humano tem aproximadamente 23 mil genes funcionais e a Vitamina D3 age em pelo menos 10% desses genes, isso quer dizer que podemos tratar com essa substância ou o Colecalciferol aproximadamente 10% de todos os problemas de saúde ou das doenças metabólicas”, explica o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.
A Vitamina D3 também auxilia na absorção do cálcio pelo intestino, que posteriormente faz o trajeto até os ossos e os dentes. Desta maneira, a vitamina consegue atuar como epigenome nutrigenético, ou seja, através da alimentação é possível inibir ou acelerar a função da produção de uma proteína pelos genes.
Conforme Reichmann, grande parte da população brasileira é deficitária em Vitamina D3, por isso a orientação para pessoas com a pele de característica intermediária é permanecer por 15 minutos ao sol durante o meio-dia sem usar o filtro solar. “Após essa exposição o indivíduo não deve tomar banho nas próximas duas horas, no máximo uma ducha rápida e sem a utilização de sabonete. Deve-se fazer isso porque a Vitamina D3 é produzida na pele e demora um pouco para ser absorvida”, comenta o médico. Há seis tipos básicos de pele na população (de branca a negra), sendo que quanto mais escura maior o tempo para exposição solar porque a pele é insensível ao sol.
O médico explica que muitas vezes é difícil tomar sol de maneira regular (de quatro a cinco vezes por semana) por inúmeros fatores como os afazeres cotidianos, os compromissos profissionais e as condições climáticas. “Os pacientes que têm níveis muito baixos de Vitamina D3 precisam fazer a suplementação com mineral, pois em crianças ocorre o raquitismo (mineralização insuficiente dos ossos) e em adultos e idosos acontece a osteomalácia (amolecimento dos ossos devido à mineralização anormal e carência de vitamina D). Essa substância é tão importante e fundamental para realizar inúmeras reações bioquímicas relacionadas aos ossos e outros órgãos internos como intestino e rins”, complementou.
Devem ficar atentos ao déficit da Vitamina D3 pessoas acima dos 60 anos; que sofrem quedas e fraturas recorrentes; gestantes e lactantes; indivíduos com osteoporose e doenças osteometabólicas; portadores de doença renal crônica; pacientes com má absorção de nutrientes ou que fizeram cirurgia bariátrica; pacientes com câncer; presença de sarcopenia (perda de massa e força muscular); diabéticos; e pacientes com insuficiência cardíaca. 

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