Postado em 18 de Março de 2020 às 16h48

Coronavírus: isolamento sim! Mas sem deixar de lado a prática regular de atividades físicas


Prancha com elevação de pernas, abdominal remador, flexão e agachamentos são algumas opções de exercícios físicos para quem deseja manter a prática regular, mesmo durante o período de isolamento social em função da pandemia do Coronavírus (Covid-19). “Outras atividades como pular corda, polichinelos, alongamentos, levantamentos laterais, bicicleta ergométrica e esteira também são válidos para fortalecer o sistema imunológico. Lembrando também a importância de manter uma alimentação saudável e o corpo hidratado”, orienta o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.
Segundo Reichmann, vários estudos comprovam que atividades físicas regulares trazem benefícios importantes à saúde, como melhora da capacidade cardiovascular, do equilíbrio, do aumento da força e da resistência muscular, da qualidade de vida, do humor e da prevenção de doenças como a diabete melitus e a hipertensão arterial sistêmica. “Contudo, é necessário cuidar com a intensidade e o volume dos exercícios nesse período de isolamento social, pois o excesso de esforço físico pode enfraquecer o sistema imunológico, assim como a preocupação com o cenário atual da saúde pública mundial e o estresse”, alerta o médico.
Outro cuidado é de evitar atividades de alto impacto que prejudicam as articulações dos joelhos. Alguns cuidados precisam ser observados como aquecimento prévio e alongamento após o esforço e uso de solados ou palmilhas que absorvam os impactos de piso inadequados ou muito duros. De acordo com o médico, é preciso uma equivalência entre fortalecimento e alongamentos, que devem coexistir para a saúde dos joelhos. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, subir escadas é um bom exercício. Porém o pé deve estar totalmente no degrau e deve-se subir um a um.
O principal alerta do Coronavírus, segundo Reichmann, refere-se ao alto poder de contaminação, que se não forem adotadas medidas de prevenção e se muitos pacientes tiveram evolução para os quadros mais graves, o sistema de saúde não conseguirá absorver a demanda de atendimento. “A principal preocupação é com os idosos que estão imunossuprimidos, com resistência baixa e têm outras enfermidades crônicas associadas. Esse é o público de maior risco de complicações e letalidade é maior, atingindo 15%. Por isso, é fundamental o isolamento social”, argumenta.    
Reichmann reforça os cuidados essenciais para evitar contaminação: lavar bem as mãos com água e sabão sempre que possível, utilizar álcool em gel e optar por toalhas de papel. “Essas medidas devem ser uma rotina diária e não apenas no período de pandemia, pois evita a proliferação de várias bactérias, fungos e vírus”, conclui.
 

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