Postado em 30 de Novembro de 2022 às 16h10

Conecta Pro discute estratégias de fomento à cadeia de proteína animal

Especialistas, representantes de grandes empresas e entidades discutiram gargalos, desafios e potenciais das cadeias de carne de lácteos durante o TEC AGRO
  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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Especialistas da cadeia produtiva de proteína animal debateram modernização, desafios e oportunidades no 1º Conecta Pro, durante a programação desta terça-feira (29), no palco principal do TEC AGRO. O evento acontece no Parque da Efapi até esta quarta-feira (30).
Co-realizado pelo Sebrae, com apoio da ACIC, do Sindicarne e do Sindileite, o Conecta Pro tem o propósito de promover a discussão e a troca de experiências sobre oportunidades de negócios no mercado de produção e processamento de proteína animal. O Conecta vem para fomentar as conexões corporativas entre pequenas e grandes empresas, para que atuem de forma conjunta em busca de aprimorar resultados.
Na palestra de abertura, a analista de competitividade do Sebrae, Cláudia Alves do Valle Stehling, abordou a importância de aproximar stakeholders, com foco em eliminar problemas e encontrar soluções para aumentar a competitividade de todos os elos do processo de produção. “O foco é entender quais dores e desafios impactam as grandes empresas, discutir essas demandas, para que, junto do Sebrae, sejam buscadas melhorias e ganho de performance por meio dos pequenos negócios, que irão impactar no ganho de competitividade para toda a cadeia”. Ela apresentou o case da Aurora Coop, que ao participar de iniciativas do projeto Conexões Corporativas apresentou diversos ganhos na produção de leite, aves e suínos.
O debate da cadeia de carnes, mediado pelo presidente da ACIC, Lenoir Broch, contou com a participação da gerente executiva de relações institucionais e governamentais da BRF, Helena Romeiro de Araújo, do diretor industrial da Pamplona Alimentos Adilor Bussolo e do gerente de avicultura da Aurora Coop, Luis Carlos Farias. Como gargalos do setor, os profissionais relataram restrições de mão de obra, dificuldades logísticas, burocracia excessiva e desafios em relação à legislação. Os especialistas ressaltaram a importância da criação de um modal ferroviário no estado, de investimento nas rodovias e do fomento à inovação como pilar estratégico em busca de eficiência. Ainda discorreram sobre a necessidade de que as empresas envolvidas no setor estejam engajadas com práticas de governança ambiental, social e corporativa, da sigla em inglês ESG, e da aproximação com startups para desenvolver produtos e soluções que contribuam para aumentar a produtividade.
Sobre a cadeia de lácteos, o presidente do Sindileite/SC, Selvino Giesel, o diretor de política leiteira da Tirol, Valter Antonio Brandalise, o gerente de qualidade de leite da Aurora Coop, Alexandre Strassburger e o gerente de compra de leite da região Sul da Piracanjuba, Casio José Centenaro Bueno apontaram sua visão a respeito da cadeia produtiva, mediado pelo presidente da Aliança Láctea Sul, Airton Spies.
Os representantes da Aurora e da Piracanjuba compartilharam as experiências de suas empresas com sustentabilidade, infraestrutura, demandas, resultados, genética e expectativas. Os painelistas também abordaram a estabilidade na produção leiteira, práticas de ESG, questões fiscais, organização logística, sanidade do rebanho, e indicaram a importância de ações voltadas à sucessão familiar, investimento em tecnologias para gestão de dados, criar um status sanitário forte, aprimorar o marketing sobre o leite e mudanças necessárias para avançar no mercado internacional. “Precisamos incentivar o consumo. Temos condições de produzir muito mais por área e por vaca, reduzindo nosso custo. E precisamos reduzir esse custo para sermos competitivos e atrairmos o mercado lá fora”, destacou Giesel.
Spies salientou o potencial da cadeia produtiva na exportação. “Discutimos os principais gargalos e as perspectivas do leite. Queremos resolver esses problemas para tornar o setor mais competitivo, inclusive no cenário internacional, e trabalhar as alternativas que temos para ampliar a produção e atingir esses mercados. O propósito da Aliança Láctea Sul é furar o teto do mercado interno e avançar para outro patamar da cadeia produtiva. Queremos conseguir embarcar leite no navio. A cadeia de leite tem grandes desafios, mas também grandes oportunidades”, afirmou.
TEC AGRO
O TEC AGRO traz nesta segunda edição o tema “De Olho no Futuro”, incluindo assuntos como novas tecnologias e biotecnologias; agricultura de precisão, crédito rural, soluções sustentáveis e cases de sucesso.
Ao todo, o evento contemplará mais de 20 palestrantes e painelistas além de um showroom tecnológico com empresas e instituições do segmento, insumos, equipamentos, tecnologia e muitas novidades para quem trabalha com o desenvolvimento do Agro.
O TEC AGRO é realizado pela Unochapecó e Pollen Parque Científico e Tecnológico, com correalização da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do SEBRAE, da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e do Embrapa Suínos e Aves.
 

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