Postado em 14 de Julho de 2022 às 16h12

CNA anuncia premiação dos melhores queijos artesanais do país

Produtor catarinense de Iraceminha é um dos premiados

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
                                                                                                                               
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) premiou nesta semana os 15 melhores queijos artesanais do País. Entre os premiados está o produtor catarinense Diego Perosa, da queijaria Perosa, de Iraceminha.
 
O prêmio faz parte das ações do Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar para valorizar e divulgar esses produtos. Essa edição é uma parceria da Confederação com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
 
Na abertura do evento, o presidente da CNA, João Martins, destacou a importância da pecuária leiteira e afirmou que essa edição foi realizada para fortalecer a produção nacional de leite, estimular a formalização dos produtores e ampliar as possibilidades de mercado para os queijos artesanais.
             
"O Sistema CNA/Senar sempre trabalhou para que essas tradições, culturas e diversidades fossem preservadas e reconhecidas. Esse setor está em franca expansão com grandes oportunidades de crescimento e esperamos que o concurso dê visibilidade e melhore as vendas desses produtos”, disse.
 
Mais de 90 produtores participaram da seleção com queijos de 13 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
 
Carlos Melles, presidente do Sebrae, disse que a premiação contribuiu para promover o leite brasileiro e reforçou que a entidade tem trabalhado com as indicações geográficas para mostrar a pluralidade do Brasil.
 
“Esse é o caminho. É o que buscam a CNA e o Sebrae: fazer a vida do produtor melhor e mais fácil. Melhor no aspecto da rentabilidade, de agregar valor e ter qualidade de vida como um todo. Nosso consumo de queijo é pequeno, é um desafio grande, por isso estou feliz e honrado por participarmos dessa iniciativa”.
 
Os vencedores foram selecionados em três categorias: artesanais com tratamento térmico; artesanais com 30 a 180 dias de maturação; e artesanais com adições, aromatizados condimentados.
 
Na categoria 30 a 180 dias de maturação, o 5º lugar ficou com Arnaldo Ferreira Borges, da Queijos Aiuruoca, Aiuruoca (MG). O quarto colocado foi Hugo Leite, da queijaria Roça da Cidade, de São Roque de Minas (MG). Em 3º lugar ficou Joaquim Luiz de Carvalho, com o Parmesão da Generosa, do município de Andrelândia (MG); em 2º lugar, Francisco Antônio de Barros Jr., da Sabor da Alagoa, de Alagoa (MG). E o vencedor foi Sander Willian Verburg, da Queijos Cornélia, de Arapoti (PR).
 
Em tratamento térmico, o 5º colocado foi Diego Perosa, da queijaria Perosa, em Iraceminha (SC); o 4º foi Carlos Henrique C. Lamim, com o Maranata Bronze, de Virgínia (MG); o 3º lugar teve Edmilson Rolindo, da Canastra Melhor de Minas, de Formiga (MG); o 2º lugar foi Larissa Silva Melo, com o Cana Velha Tradicional, do munícipio de São Brás do Suaçuí (MG); e o 1º lugar foi para Joaquim Luiz de Carvalho, com o Lendário da Generosa (MG).
 
Na categoria artesanais aromatizados e/ou condimentados os vencedores foram: em 5º lugar, Reginaldo de Assis Castro, da Queijo 3 Irmãos, em Tapira (MG); em 4º lugar, Larissa Silva Melo, da Queijos Cana Velha (MG); em 3º lugar, Adalberto Mendes de Barros, do Queijo Sítio da Onça, de Alagoa (MG); 2º lugar para Queijos Almeida Guimarães em Itanhandu (MG); e em 1º lugar, Sander Willem Verburg, da Queijos Cornélia, de Arapoti (PR).
 
Os queijos passaram por uma avaliação técnica e por júri popular. O prêmio também avaliou a história do produto enviada pelo produtor, que analisou o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor (a) rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.
 
Os finalistas nas três categorias receberam um prêmio em dinheiro, o curso Sebrae Empretec e um certificado. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 6 mil, o segundo R$ 3,5 mil, o terceiro R$ 2 mil, o quarto lugar R$ 1 mil e o quinto colocado, R$ 500. 
 
 
 

Veja também

COFEM define prioridades para 2021 na defesa do setor empresarial15/12/20 Entre os temas que serão trabalhados com mais ênfase estão infraestrutura, reforma tributária, reforma previdenciária catarinense, meio ambiente, além da melhoria do ambiente de negócios para reduzir a......

Voltar para (Blog)