Bolachas natalinas reforçam a tradição no sul do País

A produção de bolachas é uma prática comum no sul do Brasil, devido à forte tradição mantida pelos descendentes de italianos e alemães e são uma excelente oportunidade para aumentar as vendas do setor alimentício, promover ações sociais, explorar a criatividade e dar diferentes formas e cores para essas delícias.

Os empresários Eliane de Paula e Marcos Teodoro Didomenico trabalham há 11 anos nos segmentos de padaria e confeitaria. Fundada em 2007 e administrada pelo casal a partir de 2009, a Pão De Ló oferece toda a linha de festa, como tortas, doces e salgados, além de uma variedade de lanches, porções, pastéis, biscoitos, pratos e pães. No Natal também são ofertados panetones de frutas, nozes e trufados e bolachas decoradas. “A procura por bolachas e biscoitos é muito comum, principalmente pelos costumes na nossa região. São saborosos acompanhamentos para o tradicional chimarrão e o cafezinho da tarde”, destaca Eliane.

A linha de bolachas é uma forma de incentivar a produção na região e fortalecer a tradição. “Fim de ano nos reunimos com as pessoas que amamos. Porém, ainda precisamos respeitar o distanciamento. Então, resgatar os costumes, seja no simples preparo de uma receita, é uma maneira de estimularmos também nossos valores. Este Natal simboliza o renascimento e a expansão dos sentimentos, além de uma oportunidade de repensarmos nossas atitudes e expressarmos mais empatia e carinho. Aprendemos a refletir sobre nós mesmos e nos colocarmos no lugar do outro”, complementa Eliane.

De acordo com os empreendedores, valorizar a cultura também é uma oportunidade para aumentar as vendas do setor. “Devido à pandemia, o movimento diminuiu neste ano em comparação a 2019 e, consequentemente, reduziu o quadro de funcionários. Neste período, geralmente as vendas crescem em média 30%. Neste ano o consumo será menor, principalmente pela alta dos preços e pela atual situação financeira da população. Produzimos com dedicação para ajudar a promover um Natal especial e movimentar a economia. Então, garantimos o atendimento seguro e monitoramos o uso de máscara e álcool em gel, indispensável para resguardarmos a saúde de nossos clientes e colaboradores”, destaca Marcos.

COMPRAS NA PANDEMIA

Outro cuidado para evitar os riscos da pandemia foi o novo formato de compras dos itens. O casal optou pelo setor de televendas do Fort Atacadista. “Essa facilidade nos ajudou a otimizar o tempo e para comprar todos os produtos alimentícios para as refeições que oferecemos, como arroz, feijão, açúcar, óleo, milho, requeijão, café, enlatados, carne, bebidas, além de produtos de limpeza. Na pandemia é imprescindível permanecer o menor tempo possível em locais que possam circular muitas pessoas. Esse serviço agiliza as compras e garante a saúde de todos”, ressalta o empreendedor.

O gerente do Fort Atacadista Chapecó, Éderson Fiorese, destaca que a loja oferece atendimento personalizado. “Preparamos nossos colaboradores para um atendimento rápido e de qualidade. Atendemos em média 120 clientes por dia. Enviamos a cotação das mercadorias por WhatsApp ou informamos por telefone. Todos os itens, com diversos descontos, são separados para poupar o tempo dos clientes. Uma compra que poderia durar de 40 minutos a uma hora é reduzida em 5 a 10 minutos’”, evidencia Fiorese.

PRÓSPERO 2021

Além de se adaptar as novas formas de compra e venda, Eliane salienta que 2020 trouxe hábitos que devem permanecer em 2021. “Este ano nos mostrou a força e a capacidade para enfrentarmos nossas dificuldades. Aprendemos a cuidar da nossa saúde e a utilizar novas tecnologias para fomentar os negócios. Também foi um ano de superação em que tivemos que trabalhar, mesmo com o medo, e nos reinventarmos para manter as portas abertas. Devemos celebrar, pois muitos foram obrigados a encerrar as atividades e não tiveram essa oportunidade. Toda essa experiência serve de instrumento para superarmos os desafios de 2021, esperamos um ano melhor, de muita alegria e conquistas”, deseja a empreendedora.

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