Associativismo fortalecerá fruticultores do município de Itá
Contribuir para a quebra do isolamento da micro e pequena empresa, promover o associativismo e o desenvolvimento do negócio por meio de iniciativas empreendedoras.
Contribuir para a quebra do isolamento da micro e pequena empresa, promover o associativismo e o desenvolvimento do negócio por meio de iniciativas empreendedoras. Com esses objetivos foi criado neste mês o Núcleo de Fruticultura da Associação Empresarial de Itá (AITA), no oeste catarinense.
A proposta estava em estudo há alguns anos e foi consolidada após participação dos produtores e no Curso Design Thinking para projeto de organização, capacitação e motivação de ações de inovação no oeste do Estado. Participaram na implantação do núcleo Sebrae/SC, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC).
De acordo com a consultora regional do Sebrae/SC no oeste pelo Programa Empreender, Lenir Peres Pavan, o planejamento das ações que serão realizadas pelo núcleo está em desenvolvimento. “Acreditamos que a interação entre os membros participantes será imprescindível, pois a discussão de ideias, de planos e de objetivos corroborará totalitariamente com a missão e a visão do Núcleo”.
As orientações transmitidas aos fruticultores são de partilhar seus conhecimentos, colaborar mutuamente e buscar por objetivos em comum. “As ações coletivas visam aumentar a competitividade de todos, por isso eles devem escolher seu futuro e mobilizar forças para construí-lo”, antecipou Lenir.
Para o gerente regional do Sebrae/SC no oeste e no extremo oeste, Udo Martin Trennepohl, pelo associativismo as empresas participantes se tornam mais fortes e agregam valor ao produto. Em alguns casos o pequeno produtor tem alimentos de qualidade, mas por ter pouca produção não consegue ter uma renda satisfatória ou entregar seus produtos para grandes compradores.
“Cada fruticultor repassará sua experiência e, em troca, receberá outros conhecimentos. Isso faz com que haja um crescimento de todo o setor, que passa a ser mais competitivo, gerar mais empregos e provocar uma reação em cadeia e também em toda a estrutura produtiva municipal”, avaliou Trennepohl.
PERFIL ECONÔMICO
De acordo com o fruticultor e coordenador do Núcleo, Gleison Minella (Empório do Mirtilo/Itá), atuam no município produtores de mirtilos e amoras (1), pitaya (3), noz pecã (1), citrus (3) e videira (3). “O associativismo é um passo inicial para organização da cadeia frutícola local. Um exemplo é a grande plantação de mirtilos e amoras, que pela elevada procura não atende a demanda regional. Fato que poderia motivar outros produtores a investirem nessa atividade”, explicou.
Para o fruticultor, o Núcleo visa organizar o segmento e também identificar potenciais propriedades que possam iniciar o cultivo de frutas para suprir as necessidades de mercado.
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