Postado em 21 de Novembro às 14h38

ACIC capacita associados para nova Reforma Tributária

Iniciativa foi realizada para atender associados da ACIC. (Foto: Débora Favretto/ MB Comunicação)

A Reforma Tributária dará os primeiros passos no próximo ano e os empreendedores estão numa corrida contra o tempo para se adequarem ao novo momento. Para abordar esse assunto, a Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) realizou uma capacitação com o contador Dalvair Anghében, na segunda-feira (17), na sede da entidade, para associados.
            Anghében afirmou que o momento atual exige concentração e análise estratégica. “É agora que se deve olhar para o futuro, para o que será implementado entre 2027 e 2033. Esse será um tempo para observar os movimentos do mercado e entender com clareza quem é o seu cliente e quem é o seu fornecedor”, explicou. Ele ressaltou que essa análise é fundamental, especialmente diante da possibilidade de mudança no regime tributário adotado por muitas empresas.
Segundo o contador, com a mudança, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será administrado por estados e municípios. Também será instituído o Imposto Seletivo (IS), voltado a bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Também é resultado de décadas de estudos técnicos e da unificação de propostas legislativas, como as PECs 45/2019 e 110/2019. “Estamos diante de uma transformação estrutural do sistema tributário brasileiro, com a substituição de cinco tributos por um modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual.”
De acordo com o contador, a reforma não tem como objetivo reduzir a carga de impostos. “Os tributos, em si, não aumentam, mas o que precisa estar em ordem é a organização da empresa. A reforma tributária não traz a promessa de redução, isso, definitivamente, não está em pauta”, disse.
Ele alertou, ainda, que setores como o de prestação de serviços podem ser impactados com aumento da carga tributária. Por isso, reforçou a necessidade de as empresas se prepararem, tanto estrutural quanto financeiramente. “O negócio pode deixar de prosperar ou não atingir os resultados esperados se não houver um planejamento adequado antes da reforma entrar em vigor.”
Ao final, Anghében reforçou a importância de as empresas se prepararem com antecedência para as mudanças. “A reforma muda não apenas o cálculo de impostos, mas a lógica de gestão tributária nas organizações. Quem se adaptar primeiro, terá vantagem competitiva”, concluiu.

Anghében afirmou que o momento atual exige concentração e análise estratégica. (Foto: Débora Favretto/ MB Comunicação)

Ele alertou, ainda, que setores como o de prestação de serviços podem ser impactados com aumento da carga tributária. (Foto: Débora Favretto/ MB Comunicação)

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