Postado em 31 de Julho de 2023 às 14h25

Sanidade animal: o papel das cooperativas

LUIZ VICENTE SUZIN
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
Luiz Vicente Suzin, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).
A sanidade animal é fundamental para o bem-estar dos animais. Medidas como prevenção, controle e erradicação de doenças somam as ações para garantir a qualidade de vida aos animais e diminuir os impactos econômicos gerados às cadeias produtivas.
O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade é a doença que colocou em alerta todos os países onde a avicultura está implantada. No Brasil, as ocorrências ficaram restritas às aves silvestres ou de criação de subsistência, cujos focos foram identificados e eliminados de acordo com os protocolos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Uma admirável e profícua integração de esforços entre o Governo do Estado de Santa Catarina e o setor produtivo está na matriz dessa eficiência que interage recursos da Secretaria da Agricultura e da CIDASC, de um lado; dos produtores rurais e agroindústrias, de outro.
Nessa contextura de produção situam-se as cooperativas, especialmente aquelas do ramo agropecuário que congregam cooperados (associados) dedicados à pecuária nos segmentos da avicultura e suinocultura. Elas são grandes parceiras do Estado porque atuam como agentes econômicos que organizam e qualificam a produção a campo e, simultaneamente, promovem intensa, metódica e didática difusão das boas práticas na execução das atividades agropecuárias.
O papel das cooperativas na atualização e preparação dos produtores rurais cooperados – hoje, verdadeiros empresários rurais – ganhou uma importância mais fundamental ainda em face da pavorosa ameaça que as doenças representam para a economia do País e do planeta. A ocorrência de influenza aviária em planteis comerciais, por exemplo, causaria prejuízos bilionários para a economia brasileira, com capacidade destrutiva para aniquilar cadeias produtivas inteiras.
É justo e necessário reconhecer, valorizar e fortalecer o papel das cooperativas e sua contribuição como protagonistas nas mais relevantes cadeias de valor, sempre atuando em sincronia com os organismos governamentais, os centros de pesquisa e as empresas não-cooperativistas.

Veja também

Voltar para (Blog)