Postado em 09 de Março de 2020 às 17h23

Queijo artesanal serrano recebe IG Campos de Cima da Serra

"Chegou a hora do reconhecimento do queijo artesanal serrano. A Indicação Geográfica valoriza a qualidade e toda carga cultural que esse produto traz consigo, desde os tempos dos tropeiros. Mais um produto com a marca registrada de Santa Catarina", comemora o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.

Para a conquista da IG foi fundamental a assessoria técnica da Epagri
Para a coordenadora do projeto Queijo Artesanal Serrano, extensionista de Lages Andréia Meira, o impacto da Indicação Geográfica ultrapassa o econômico. “A região Serrana de Santa Catarina apresenta um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Estado, e esse dado é ainda mais agravante no meio rural. A venda do queijo artesanal serrano é a principal fonte de renda de propriedades familiares e é esse recurso que vem mantendo a permanência das famílias no campo. Assim, aliada à legalização desse produto e ao fortalecimento da cadeia produtiva, a IG pode ser um diferencial para a qualidade de vida, a preservação ambiental e a valorização histórica e cultural que caracteriza o modo de ser e de viver do povo serrano”, diz ela.

Queijo artesanal serrano
Mais de duas mil famílias produzem esse queijo nos estados de SC e RS, que comercializam mais de 1,6 mil toneladas por ano e obtêm um faturamento bruto de cerca de 21 milhões. A produção ocorre em propriedades que se dedicam à pecuária de corte, com métodos tradicionais, mão de obra familiar e reduzido padrão tecnológico.

Indicação Geográfica
Informações e entrevistas:
– Andréia Meira, coordenadora do projeto Queijo Artesanal Serrano: (49) 3289-6426
Gisele Dias, jornalista: (48) 99989-2992 / 3665-5147
Isabela Schwengber, jornalista: (48) 3665-5407

Ana Ceron
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural

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