Postado em 26 de Setembro de 2022 às 17h26

Plano de ação do Ecossistema de inovação de Chapecó é finalizado

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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A consolidação do plano de ação geral e dos setores prioritários e a definição dos projetos estruturantes e da estrutura de gestão foram as temáticas abordadas no Workshop IV do Planejamento de Ecossistema Local de Inovação (ELI), de Chapecó. Essa iniciativa é do Sebrae/SC, em parceria com o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI), entidades, empresas e Administração Municipal. O último encontro com a participação de 45 profissionais, que integram o ecossistema de inovação e empreendedorismo do município, ocorreu no CIAD Downtown, no Centro.
O planejamento buscou estimular o empreendedorismo, fortalecer o ecossistema de inovação e unir diferentes atores para fomentar negócios inovadores. A metodologia promoveu ações planejadas, integradas e estruturadas para realizar a gestão e o monitoramento do ecossistema de inovação por níveis de maturidade. Contribuíram no processo empresas, incubadoras, startups, aceleradoras, associações, universidades e parques científicos e tecnológicos por meio de coleta de dados, identificação da percepção local e identificação dos setores prioritários.
Para o gerente regional do Sebrae/SC no oeste, Udo Martin Trennepohl, todo esse trabalho executado em conjunto é fundamental para impulsionar um novo ciclo de desenvolvimento para a região. Como exemplo ele citou os fatores de produção, que antigamente eram terra, capital e trabalho, mas que agora com as inúmeras mudanças o foco está voltado para as pessoas e as tecnologias. “Tem muitos indivíduos desenvolvendo empresas e querendo contribuir com o crescimento do município com base na visão antiga de produção, porém, esse modelo está fadado ao fracasso”, alertou ao reforçar a importância de os municípios fomentarem novas oportunidades para o empresariado.
Segundo a coordenadora administrativa da Unoesc Chapecó, Ana Marcia Debiasi Duarte, o planejamento é importante em qualquer instância, mas ao se referir ao do ecossistema de inovação destacou dois motivos. O primeiro é para definir objetivos em comuns que proporcionem visibilidade de onde está e o que se pretende alcançar. O segundo é de que as ações propostas sejam encadeadas para atingir os resultados esperados na região. “O fato de reunirmos diferentes instituições, com representatividades diversas, é necessária para fazer o ecossistema funcionar até porque o ecossistema é a própria integração de todos esses atores”, explicou.
Ana Marcia também ressaltou que a metodologia aplicada foi excelente, principalmente, por contribuir no aumento na maturidade de todos os atores envolvidos. “Não adianta termos de um lado instituições fortes na área da inovação se não tivermos as empresas junto no processo. O mesmo é válido se não contarmos com as entidades de ensino e pesquisa. A intenção é de que todos os atores tenham o mesmo nível de maturidade para que possam crescer e gerar resultado. Esperamos que desse planejamento mais operacional ocorra uma integração de fato de todas entidades e instituições”, analisou.
Por fim, Ana Marcia, comentou que sua grande expectativa está relacionada a governança desse ecossistema local porque Chapecó já tem historicamente instituições comprometidas com a inovação, a exemplo do Sebrae/SC e do CMCTI. “Espero que todo esse trabalho nos leve a amadurecer as lideranças para que representem efetivamente a região, independentemente da instituição que façam parte, e que conduzam as ações alinhadas aos objetivos propostos”, ressaltou.
Para o empresário da Automazoom Soluções Industrias e diretor do setor elétrico do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec), Fabio Luiz Araldi Petik, a maior contribuição de todo esse planejamento foi de mostrar a existência e eficiência do ecossistema de inovação do município, de apresentar os serviços disponíveis e de nivelar os conhecimentos dos participantes. “Observava a sinergia do setor de TI e o mesmo pode ocorrer no setor metal mecânico, por isso afirmo que essa integração aumentará a força de produção de máquinas, não apenas para o agronegócio, mas sim para outros setores econômicos. Isso só comprava a força que o município tem na inovação e no empreendedorismo”, destacou.
A analista de negócios do Sebrae/SC, Marieli Aline Musskopf, agradeceu o envolvimento e o engajamento de todos os atores que participaram das etapas de planejamento. “O processo foi muito produtivo para todas as entidades representadas e mostram um norte para o fortalecimento do ecossistema local de inovação, bem como, para os setores definidos como prioritários: Tecnologia, informação e comunicação (TIC); saúde; máquinas e equipamentos e agronegócio”, enfatizou ao antecipar que a entrega oficial está prevista para ocorrer em novembro deste ano, em data a ser confirmada.
 
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