Postado em 16 de Março de 2021 às 16h55

Páscoa gera otimismo no comércio

Setor busca movimentar vendas em meio aos impactos da pandemia

Há pouco mais de um ano o comércio fechava as portas pela primeira vez para enfrentar o vírus que se tornou o grande vilão da saúde e da economia brasileira. Todos os setores foram impactados, porém o varejo sentiu mais as consequências do isolamento social e da redução do poder de consumo. O cenário permanece desafiador neste início de ano, mas a expectativa para a primeira data comercial anima os lojistas em Santa Catarina e em Chapecó. Sem ponto facultativo no Carnaval e em lockdown no Dia da Mulher, a Páscoa (4 de abril) se tornou a aposta dos comerciantes. 
O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, afirma que apesar da data concentrar as vendas em supermercados e em comércios de doces e chocolates, outros segmentos acabam beneficiados pelo período que também marca a troca de estação. “A data comemorativa é tradicional e chega acompanhada do início do outono/inverno, período em que as lojas mudam as coleções e os consumidores buscam por novidades”, ressalta Spohr ao mencionar que as vendas virtuais seguem em alta.
PESQUISA
Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) reforça o otimismo do setor. Segundo a entidade, 40,9% dos comerciantes entrevistados acreditam que as vendas para a data serão superiores às registradas no mesmo período do ano passado. Outros 32,2% avaliam que deve ser igual.
O levantamento da FCDL/SC foi realizado com 400 empresas associadas que atuam no varejo em 20 cidades com maior potencial de consumo – IPC, entre elas Chapecó. Conforme a pesquisa, mesmo com os impactos da pandemia, 42,2% dos entrevistados que apontam aumento na data avaliam que o crescimento do volume de vendas será de até 3%, não considerando nesta estimativa uma eventual situação de lockdown.
A maioria dos lojistas (56%) não aumentará o estoque de produtos, 37% estão programando alguma promoção e 32,6% estimam um tíquete médio entre R$ 51 e R$ 100. Sobre o meio de pagamento, 49,6%, apontaram o cartão de crédito e 20% o crediário. E quanto à forma de atendimento, 54,3% estão operando tanto de forma física quanto on-line, 44,3% somente em loja física e 1,3% apenas on-line.
“Sabemos que o momento é desafiador, mas não podemos perder a esperança. Nos agarrarmos a toda e qualquer oportunidade de retomada funciona como uma vacina de otimismo e resiliência”, sublinha Spohr.

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