Postado em 10 de Outubro de 2019 às 17h14

Palestra estimula empresas a investir em projetos sociais

Encontro foi uma iniciativa do Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC)

Existem no Brasil mais de 800 mil organizações sociais e 35 mil pessoas trabalhando com captação de recursos. Setenta e sete por centro dos brasileiros faz doação para projetos com fins sociais, seja por meio da destinação de parte do Imposto de Renda, adesão como sócio contribuinte, voluntário ou para bazares, feiras e festas comemorativas. Das empresas, 69% delas desenvolvem algum tipo de ação social.
            Para falar do assunto e conscientizar empresários e gestores sobre a importância de pensar e desenvolver projetos sociais, o Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional (Comex) da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) promoveu, nesta semana, a palestra “Aprenda a desenvolver projetos sociais e a captar recursos”, com o especialista em gestão de projetos Antonio Iaczinski Sobrinho. Ele falou sobre elaboração de projetos, Organizações sem Fins Lucrativos (ONGs), captação de recursos e esclareceu dúvidas dos participantes sobre o tema.
            Sobrinho explicou que projeto social é um plano ou um esforço solidário que tem como objetivo melhorar um ou mais aspectos de uma sociedade. “Abordamos o conceito e as finalidades dos projetos e quais podem ser implementados voltados para o aspecto social. O projeto deve buscar uma solução para um problema localizado. Para elaborá-lo é preciso, em primeiro lugar, saber o que se pretende resolver, ou seja, qual é o problema”, acrescentou.
            Os recursos para colocar os projetos em prática podem ser captados de fontes da iniciativa privada, de pessoas físicas ou por meio de leis de incentivo fiscal. “É importante ter um responsável para fazer isso, que saiba elaborar bons projetos e onde encontrar os recursos, pois as empresas, no seu dia a dia, muitas vezes, não têm possibilidade de parar e planejar. Os projetos precisam ser bem estruturados, de modo que o investidor possa entender a proposta e qual é demanda para poder apoiar”, frisou o palestrante.
            Empresas de lucro real, por exemplo, podem fazer uso dos incentivos fiscais federais destinando até 9% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) para projetos nas áreas de saúde, esporte, cultura, idoso, infância e adolescência. Um mapeamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) mostra que em Chapecó existem 70 indústrias do regime tributário de lucro real com potencial de aporte de cerca de R$ 20 milhões.
            A coordenadora do Comex, Fernanda Colatto Guillen, enfatizou que a intenção da palestra foi inspirar as empresas e os gestores a pensar em projetos sociais. “Todos sabem da importância, mas muitos acabam não fazendo. Por isso, promovemos esse bate-papo para orientar, explicar, embora de maneira geral, como funciona a sistemática de elaboração e de aprovação de projetos e, após, a captação de recursos. É preciso amadurecer o assunto nas organizações, pois todos podem contribuir para termos uma sociedade melhor”, concluiu.

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