Tema foi abordado pelo palestrante Ney da Nóbrega Ribas realizada nesta semana pelo Observatório Social do Brasil (OSB) de Chapecó

“Você, a sociedade e o Brasil que queremos” foi o tema da palestra on-line realizada nesta semana pelo Observatório Social do Brasil (OSB) de Chapecó. A explanação foi conduzida pelo membro do Conselho do Observatório Social do Brasil e coordenador Nacional da Força Tarefa Cidadã, Ney da Nóbrega Ribas. O evento reuniu representantes dos OBSs, entidades, professores, acadêmicos e órgãos de Controle, Sociedade Civil e Servidores Públicos.

A abertura foi conduzida pelo presidente do Observatório Social do Brasil de Chapecó, Mário Miranda, que deu as boas-vindas ao palestrante destacou a importância da iniciativa ao mencionar que é preciso união e conhecimento para construir um País mais justo. “A palestra integra as ações que visam buscar alternativas para que cada um faça a sua parte em casa, no trabalho e na comunidade”, ressaltou ao comentar que agir de forma correta e ética e denunciar más condutas são atitudes essenciais para uma sociedade melhor.

Em seguida, a palestra de Ney da Nóbrega Ribas abordou os desafios deste e dos próximos anos. Iniciou sua explanação citando a Convenção Nacional da JCI de 2018 que focou no assunto “Mais controle e menos corrupção”, abordando a eficiência e a qualidade dos recursos públicos. Fez uma provocação ao retomar uma frase que destacou naquele momento: “Que governos devem ser de leis mais que a de homens”.

Ao propor a primeira reflexão, o palestrante apresentou um vídeo que abordou o tema epidemia. “Resgatei esse vídeo porque vivíamos em 2018 as expectativas das eleições e em seguida vieram os dois últimos anos de nossas vidas quando passamos pelo céu e inferno. Um momento que teríamos a oportunidade de fazer com que nosso País eclodisse de vez por uma cidadania, por um programa de integridade, independente de Governo, mas que a sociedade brasileira tivesse esperança nesse novo momento”, comentou ao explicar que retomou a abordagem por conta desses últimos dois anos que impossibilitaram isso. “Quanta dor e sacrifício tivemos! E essas dificuldades têm a ver com a mensagem que quero passar a vocês”.

Ao comentar sobre a mensagem, fez uma analogia e uma provocação sobre quais seriam as dificuldades dos antepassados. “Primeiro, os nossos ancestrais, de outros continentes, que escolheram vir para esse País, sem conhecer nada. Eram verdadeiros desbravadores que fixaram suas raízes aqui”, destacou o palestrante.

Seguiu questionando os participantes sobre quem é o herói de cada um. “Que atitudes essas pessoas tinham diante das dificuldades? Gostaria que cada um destacasse uma virtude dessa pessoa. Com isso, começo a discorrer sobre o que significa esse momento e que possamos também nos tornarmos heróis para as futuras gerações. Se estamos aqui hoje foi graças às atitudes dos nossos antepassados. Eles viveram dificuldades muito maiores do que nós nos últimos dois anos”, avaliou.

Para finalizar apresentou outro vídeo denominado “Paradoxo”, que aborda a formação ética. “Temos trabalhado imensamente para conter essa verdadeira festa que se tornaram os gastos da Covid-19. Este ano, é ano de eleição e o principal projeto que devemos ter é a mudança do perfil das pessoas que integram os cargos, independentemente de quais sejam”, analisou.

Também chamou a atenção sobre o papel de cada um para conquistar o Brasil que todos querem. “Por isso, seja o que for fazer, faça bem feito e deixe a sua marca por onde você passar. Vamos colher os frutos do que plantarmos agora. Infelizmente, a corrupção exige de nós a mesma ousadia e perspicácia que nossos antepassados tiveram”, finalizou.