Postado em 21 de Julho de 2021 às 17h06

Painéis virtuais do Campo Futuro calculam custos de produção da suinocultura em Seara

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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Suinocultura UT (Unidade de Terminação) e UPL (Unidade de Produção de Leitão)foram o foco de dois painéis virtuais realizados, nesta semana, em Seara, no oeste catarinense, para levantar os custos de produção, a valorização no mercado e as projeções do segmento. Desenvolvidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Labor Rural, os eventos contaram com a parceria do Sistema FAESC/SENAR-SC e Sindicatos Rurais.
Os encontros, promovidos de forma virtual como medida de prevenção ao coronavírus, reuniram representantes do Sistema FAESC/SENAR-SC, do Sindicato Rural de Seara e produtores integrados da região.
Na abertura, o presidente do Sindicato Rural Valdemar Zanluchi destacou a importância da iniciativa para fortalecer a produção de suínos local.  O representante da FAESC na Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Gilmar Antônio Zanluchi, complementou que as informações levantadas no Campo Futuro serão essenciais para planejar estratégias que visam fomentar o segmento com base em dados reais do município. “Esse levantamento é importante para que os produtores reduzam riscos e garantam mais rentabilidade. Além disso, o produtor também passa a entender melhor os custos que, muitas vezes, não sabia que impactavam no seu negócio”.
A coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo, enfatizou queos dados serão disponibilizados em relatórios de forma detalhada no próximo mês. Segundo ela, no Painel UT foi possível observar que o preço de venda praticado na região não está pagando nem o custo operacional efetivo. “A produção do suíno está mais cara do que o preço de venda obtido na região. Mesmo a curto prazo, a atividade não está sendo lucrativa. Já na UPL, o cenário está um pouco melhor, mas mesmo assim, é preocupante. Observamos que, nessa categoria, é pago apenas o custo operacional efetivo, que são aqueles gastos diretos com os animais”.
Lilian ressalta que é apertado para o produtor, mas é possível pagar. “Se analisarmos em médio e longo prazo, tanto o custo operacional quanto o custo total, que verifica realmente todos os custos diretos e indiretos envolvidos na produção, os dois cenários estão negativos e se mostram preocupantes para a suinocultura integrada de Seara”. 
O presidente do Sistema FAESC/SENAR-SC, José Zeferino Pedrozo, enfatizou que essa situação confirma a necessidade de pensar em políticas para reverter o atual cenário. “É nesse momento que percebemos o quanto o Campo Futuro é importante para termos em mãos dados reais de cada região e, com base nisso, planejar ações adequadas para uma eficiente gestão de custos que atenda a realidade de cada local. Dessa forma, é possível fortalecer a atividade no mercado e gerar mais renda aos produtores rurais”.
CAMPO FUTURO
O Campo Futuro visa calcular os custos de produção nas propriedades e disponibilizar informações para os produtores sobre o mercado. Trata-se de um projeto de gestão de custos e riscos voltado para produtores rurais, com propósito de calcular os gastos de produção nas propriedades e utilizar as operações em mercado futuro. Após a realização dos painéis, as matrizes de custos e as informações sobre as receitas médias são atualizadas pelas instituições parceiras do projeto.
As atividades agropecuárias e respectivas regiões foram definidas com base na necessidade de atualização das informações e inclusão de novos polos produtivos. Para o levantamento de dados foi utilizada a metodologia de painel de produção que consiste em reunir entre 10 e 12 produtores típicos da região e profissionais da área para identificar, mediante debates e planilhas específicas, o sistema de produção local e custos diretos e indiretos.
CONFIRA PROGRAMAÇÃO DOS PRÓXIMOS PAINÉIS
A programação do Projeto Campo Futuro segue no dia 2 de agosto, das 14 às 18 horas, em Curitibanos sobre horticultura (alho); no dia 3, das 14 às 18 horas, em Ituporanga sobre horticultura (cebola); e no dia 5, das 14 às 18 horas, sobre fruticultura (maçã).

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