Postado em 21 de Maio de 2020 às 17h17

Osteopatia reduz tempo de recuperação de paciente com hérnia de disco

Dor nas costas durante o sono, que permanece durante o dia; dificuldade em ficar sentado corretamente; fraqueza nas pernas; dormência nos membros superiores e inferiores; dificuldade em segurar a urina; redução do rendimento nas atividades de rotina; dores de cabeça associadas a desconfortos na nuca e restrição para se locomover ou levantar objetos. Esses são sinais de alerta para sérios problemas na coluna, a exemplo da hérnia de disco, que requer tratamento adequado e acompanhamento de um especialista.
Uma alternativa é a osteopatia, que consiste na correção dos corpos vertebrais e no desbloqueio, resultando em maior mobilidade e descomprime a coluna vertebral, o que consequentemente reduz os sintomas. Além de evitar cirurgia e possíveis complicações, a técnica permite diminuir os custos e o tempo de recuperação do paciente. “Os resultados dos casos clínicos que atendemos são muito positivos e proporcionam também alívio de outras dores severas”, enfatiza o fisioterapeuta e osteopata Edson Bramati da Reichmann Ortopedia.
A hérnia discal é uma patologia do disco intervertebral existente entre duas vértebras e que funciona como "amortecedor": mantém as vértebras unidas e possibilita o movimento. É formado por um núcleo fluído (pulposo) e a "carapaça" externa (anel fibroso). Bramati explica que a hérnia discal é a "rotura" do anel com saída do seu conteúdo (o núcleo) para o exterior. Ao sair, o núcleo pode causar compressão das estruturas neurológicas (a exemplo da raiz nervosa), ou mais ainda, inflamação. A deformação do anel sem rotura é uma protusão (menos grave).
Entre as principais causas dessa doença estão a má postura diária, levantar ou carregar itens pesados, inclinar e girar o tronco com frequência, ausência de atividades físicas ou movimentos intensos em esportes de impacto. As hérnias lombares, segundo Bramati, são mais frequentes e podem causar dor ciática (uma dor que se estende da nádega ao pé), lombalgia (dor de costas), compressão do nervo femoral (dor até o joelho) e compressão do nervo obturatório (dor até a nádega).  As hérnias cervicais vêm logo em seguida em porcentagem e, nessas ocorrem geralmente, cervicobraquialgia - uma dor que se estende do ombro à mão. Em ambas, pode haver parestesias (dormência) e perda de força muscular e sensibilidade (só nos casos mais graves).

O fundamental do tratamento consiste em desbloquear e descomprimir (técnicas de tração, descompressão discal) toda a região muscular, fazer correção da coluna vertebral, trabalhando nas chamadas cadeias lesionais de compensação que, geralmente, levam os pacientes a ter os problemas citados e indicar alguns exercícios para a reeducação postural que são fundamentais para evitar recaídas. “Temos que ver o paciente como um todo e é isso que procuramos com o tratamento osteopático”, finaliza Bramati. 

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