Apresentar possibilidades de alavancagem financeira que a rede bancária oferece para ingressar no mercado internacional. Esse foi o objetivo do Intercomp Regional Oeste, evento promovido nesta terça-feira (27) pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). Participaram a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa (Maitê) Bustamante, o vice-presidente Regional Oeste da FIESC, Waldemar Antônio Schmitz, o gerente do Banco do Brasil, Júlio Lino, e a gerente de relacionamento e negócios internacionais do BB, Andreia Flores.

Maitê explicou que o Intercomp é o Programa de Internacionalização da FIESC, lançado em 2019, quando foi apresentado em todas as regiões do Estado. “Foi criado para disseminar a cultura da internacionalização e apoiar indústrias em suas iniciativas de exportação, importação ou formação de parcerias. As empresas que aderem à iniciativa recebem uma avaliação de maturidade, que resulta em um plano de ações de melhorias de diversos aspectos referentes à atuação internacional”, frisou.

O programa também apresenta os benefícios que a internacionalização pode trazer para a empresa e promove a inteligência comercial, ao oferecer soluções para o empreendedor conhecer as oportunidades, seus potenciais clientes no exterior e o intercâmbio comercial dos produtos. Maitê realçou que a FIESC disponibiliza uma plataforma onde os empreendedores encontram serviços e informações: https://internacionalizacao.fiesc.com.br/.

Lino sublinhou que o Banco do Brasil disponibiliza diversas soluções para fortalecer a indústria e apoiar o Estado na internacionalização. “Nossa proposta é oferecer mecanismos, como crédito, produtos e serviços que possam ajudar as empresas a passar por momentos de turbulência na economia como esse que estamos vivendo, oferecer alternativas para viabilizar negócios, buscando reforçar receita e aumentar rentabilidade”.

Andreia apresentou algumas das soluções disponibilizadas pelo BB. Entre elas, a Central de Câmbio, que por meio do BB Digital PJ, em um único ambiente, possibilita a realização de contratações de câmbio de importação, de operações financeiras para o exterior e recebidas do exterior, permite envio de documentos e facilita a realização de pagamentos e recebimentos. Outra alternativa é o Câmbio On-line, pelo qual é possível realizar, também virtualmente, contratações de câmbio de exportação e envio dos documentos com segurança.

Para quem prefere conversar com os operadores financeiros, existe a Mesa de Câmbio, que proporciona atendimento para fazer contratações de câmbio de exportação, importação, enviar remessas do e para o exterior. Também possui derivativos (contratos cujos valores derivam dos preços de outros ativos) para auxiliar na proteção da variação cambial.

Andreia reforçou a importância da proteção cambial, principalmente neste período de pandemia, quando as variações no mercado interno e externo provocam muitas oscilações no dólar. “É fundamental buscar mecanismos para minimizar os riscos de variação nos negócios de comércio exterior. Temos soluções diferenciadas para estruturar proteções, conforme o perfil da empresa e dos negócios envolvidos”, comentou, ao acrescentar que o Banco disponibiliza, ainda, linhas de crédito para exportação e importação.

Waldemar Schmitz enfatizou que as explicações proporcionam ampliar o conhecimento sobre o setor, tornando possível iniciar ou ampliar negócios no mercado externo. “A internacionalização é um dos quatro pilares de atuação da FIESC. Buscamos tornar as indústrias cada vez mais promissoras e, para isso, também buscamos fortalecer os micro e pequenos negócios e incentivá-los a ingressar no mercado internacional”, concluiu.

A FIESC disponibiliza, ainda, um canal no Telegram, o FIESC Comex, que disponibiliza informações sobre a área. O acesso é pelo link http://t.me/comexfiesc ou buscar por FIESC Comex no aplicativo.