Fiesc preocupada com deficiências do oeste catarinense
A união de todas as lideranças políticas e econômicas do oeste catarinense em favor de investimentos públicos para a eliminação das graves e crônicas deficiências do oeste catarinense está sendo defendida pelo vice-presidente regional do Sistema FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), Waldemar Antonio Schmitz.
O dirigente lembra que os investimentos públicos federais e estaduais são escassos e não fazem justiça a enorme contribuição que a região dá aos cofres do Estado e da União federal. Santa Catarina arrecada mais de R$ 60 bilhões de tributos federais, mas só retornam cerca de R$ 6 bilhões.
Exemplifica que no setor das rodovias federais, a BR-282, espinha dorsal do território barriga-verde, necessita urgente de terceiras pistas. A BR-163, no extremo-oeste, está completamente destroçada. No campo da energia elétrica persistem serias deficiências em redes de distribuição. Na área do abastecimento de água, a Casan não conseguiu deslanchar a obra do Rio Chapecozinho que abasteceria Chapecó e vários municípios do entorno.
A falta de infraestrutura se acentua com a inexistência de ferrovias e de um ramal para trazer gás de consumo industrial.
A preocupação de Schmitz é a fuga de investimentos locais para o centro-oeste brasileiro e outras regiões do País. Adverte que “a escassez de milho aliada a falta de infraestrutura adequada está levando as grandes agroindústrias catarinenses a se transferirem ao Brasil Central.”
O vice-presidente regional da FIESC solidarizou-se com recentes manifestações do presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Neivor Canton) e da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Nelson Akimoto), chamando a atenção para a agudização dos problemas regionais. “Essas carências estão afetando a competitividade das empresas instaladas no oeste e comprometendo até a continuidade de muitos negócios”, relata.
Waldemar Schmitz apelou para que a representação política regional junto à Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, ao lado dos oestinos que ocupam cargos nos governos estadual e federal criem canais de reivindicação e sustentação de reivindicações em bloco. “Precisamos superar as questões pessoais e partidárias para estabelecermos metas conjuntas e conquistar obras para o grande oeste”.
O empresário também manifestou que o País não pode mais esperar pelas reformas tributária e administrativa, sob pena de se tornar inadministrável. “Somente com as reformas vamos criar confiança e atrair investidores internacionais”, encerra o dirigente.
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