Postado em 22 de Abril às 17h54

Desenvolvendo o protagonismo no Grand Prix Senai de Inovação

Os estudantes apresentaram as soluções encontradas em pitch de 3 minutos cada

(Foto: MB Comunicação).

 
 “O que pode ser feito com o resíduo do polipropileno?” O Grand Prix SENAI de Inovação desafiou mais de 70 jovens e adolescentes, estudantes da aprendizagem industrial, a resolverem essa “dor” de uma indústria da região. Os parceiros durante 10 horas de programação foram a Junior Achievement e a empresa KEMIA Tratamento de Efluentes, convidada que apresentou o problema real. A iniciativa aconteceu nesta semana na sede da instituição. A jornada de inovação foi realizada na última semana, no SENAI de Chapecó.
De acordo com a coordenadora pedagógica, Daniela Comiran, os cursos de Eletromecânica e Mecânica industrial foram envolvidos na dinâmica. "Esses estudantes iniciaram sua jornada conosco este ano e já possuem a oportunidade de vivenciar uma experiência real do que preconiza nossa metodologia de educação por competência, colocando em prática suas bases de competências técnicas e socioemocionais com mentores experientes", destacou.
Daniela observa que essa geração, vivencia os desafios da atualidade e será capaz de construir soluções para um futuro mais sustentável, inovador, criativo e responsável. “Vamos sair daqui com uma proposta, ou uma solução coerente com a demanda da indústria, possivelmente com uma aplicação que a indústria deve absorver. Com certeza não chegaríamos a ideias tão inovadoras sem eles, são dores desta geração”, explicou a coordenadora.
O diretor da Junior Achievement em Santa Catarina, Evandro Badin, salientou que o Grand Prix os coloca no centro das ações, como protagonistas na busca por soluções para problemas reais do mundo contemporâneo. "Muitas vezes os jovens querem participar, mas não são convidados, nem envolvidos para ajudar a resolver os problemas. Assim, podemos encontrar novas lideranças, desenvolver a comunicação e o senso crítico."
A inovação do evento foi além das mentes jovens. As salas da maratona estavam conectadas no metaverso (mundo virtual que replica a realidade) durante toda a programação, o que permitiu que a atividade fosse acompanhada em tempo real e também ser revista quando os estudantes desejarem.  
KEMIA Tratamento de Efluentes é uma empresa com produz resíduo zero, no entanto, a supervisora de pesquisa e desenvolvimento, Ana Carolina França, realçou que “sempre temos esse olhar de tentar viabilizar e melhorar a eficiência da nossa fábrica, da utilização desses resíduos de uma forma diferente”.
A estudante de Eletromecânica, Letícia Ramos Nunes, de 15 anos, confessou que o desafio a tirou da zona de conforto por meio do trabalho em equipe e colaboração de novos colegas. “A atividade é complicada. Precisamos lidar com grupos de pessoas que não conhecemos, mas ao mesmo tempo a experiência é ótima. Ainda posso desenvolver minha personalidade para viver minha profissão no futuro.” Os estudantes apresentaram as soluções encontradas em pitches de 3 minutos cada. As melhores soluções foram premiadas.
  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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(Foto: MB Comunicação).

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