Postado em 17 de Fevereiro de 2023 às 17h10

Cultivo de erva-mate ganha impulso com Sebraetec

Sebraetec presta serviços a cerca de 90 produtores de erva-mate da região Oeste

Durante o 24º Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, o Sebrae/SC atendeu clientes e interessados nas consultorias do Sebraetec voltadas ao agronegócio. Uma das cadeias produtivas beneficiadas pelo programa é a da erva-mate, que teve ganhos impressionantes em produção e produtividade.
O Sebraetec presta serviços a cerca de 90 produtores de erva-mate da região Oeste, numa iniciativa que já é realizada há nove anos. O consultor técnico do Sebrae, Antonio Zanovello, explica que as ações vão desde o diagnóstico da propriedade, até ações mais detalhadas, como coleta de solo para análise, correção de solo, controle biológicos de pragas, controle nutricional de plantas, e diversas outras estratégias que visam corrigir problemas e melhorar a produtividade.
“Após o início desse projeto, percebemos um aumento que gira em torno de R$ 10 milhões em produtividade. Cada produtor é tratado individualmente, para que possamos agir de maneira estratégica conforme a necessidade de cada um, resolvendo problemas e gerando ganhos”, explica Zanovello.
O produtor Marcos Simioni cultiva erva-mate em Concórdia e viu os resultados da colheita impulsionarem depois de receber a consultoria do Sebraetec. Com a ajuda técnica especializada, ele mudou processos e incluiu novas técnicas de manejo. “Iniciamos o trabalho da consultoria com a correção de solo há aproximadamente seis anos, porque não estávamos atingindo um resultado satisfatório. Antes, em nossos ervais, nós conseguíamos colher de 4 a 5 toneladas por hectare, isso a cada dois anos. Depois de todo um trabalho de análise de solo e adubação, subimos para 8 a 10 toneladas por hectare, num espaço de tempo muito menor, de 12 a 15 meses”.
Além do ganho notável em rendimento, ao aderir ao processo de adubação verde para proteger o solo, o produtor também conseguiu maior resistência da cultura em períodos de estiagem e reduzir o uso de defensivos. “Hoje não usamos nem 20% do que usávamos na época. Foi um trabalho muito bem feito com ajuda do Antonio, da consultoria, e estamos muito contentes com o resultado”, destacou Simioni.

 

Ações vão desde o diagnóstico da propriedade, até ações mais detalhadas (Fotos: Suellen Santin)

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