O Núcleo das Escolas Particulares da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) realizou, na última semana, a palestra “Segurança para a Gestão Escolar”, com o educador corporativo Ricardo Vicente. A atividade reuniu gestores, professores e demais membros da comunidade educativa para discutir estratégias práticas de segurança, fundamentais para promover ambientes escolares mais acolhedores e preparados para lidar com desafios contemporâneos.

A coordenadora do Núcleo das Escolas Particulares, Simone Verginia Lorenzet, explicou que o objetivo da palestra foi instrumentalizar os gestores que estão envolvidos na construção de um plano de contingência de segurança. Essa ação precisa prever todos esses detalhes: como a escola vai agir em cada situação, seja de adversidade, violência, incêndio, tempestades, entre outras. “No caso específico do Ricardo, o objetivo foi falar um pouco sobre segurança, oferecendo subsídios para que as equipes de gestão tenham mais facilidade na elaboração desse plano de contingência.”

Com experiência em mais de 60 organizações e mais de 8 mil profissionais capacitados, Vicente é especialista em Gestão e Inteligência em Segurança, com formação na Escola Superior de Segurança e especialização Lato Sensu na área. Durante o encontro, foram abordados pontos como o papel das equipes escolares diante do novo cenário de segurança e a identificação de sinais de alerta no comportamento de alunos e demais membros da comunidade escolar.

A crescente preocupação com a segurança escolar foi enfatizada, especialmente diante de episódios traumáticos recentes que ocorreram em Santa Catarina e no Paraná, estados onde Ricardo Vicente já prestou consultoria para mais de 100 instituições de ensino. O evento reforçou a importância de um Plano de Contingência de Segurança Escolar em cada instituição, com foco na atuação coletiva de pais, alunos, professores, gestores e autoridades locais.

A palestra também ressaltou a relevância de medidas preventivas, do cuidado com a saúde mental e da participação ativa da comunidade escolar. A prevenção de situações de risco demanda não apenas vigilância, mas também empatia, escuta ativa e formação contínua de todos os envolvidos.