Postado em 18 de Maio de 2020 às 15h52

Segunda edição do Bovicorte tem liquidez total em Chapecó

Evento aconteceu no Parque de Exposições da Efapi e contou com apoio do Sistema Faesc/Senar

 
O Sindicato Rural de Chapecó, com apoio técnico e financeiro do Sistema Faesc/Senar-SC, promoveu no último sábado (16) a segunda edição do Bovicorte, o primeiro Leilão de Gado Geral do ano no município. O evento foi realizado no Parque de Exposições Tancredo Neves, na Efapi, e atendeu as regras estabelecidas pela portaria 288 do Governo do Estado para combate e prevenção ao novo Coranavírus. 
Com a presença apenas de compradores e produtores autorizados pela empresa leiloeira, o Bovicorte teve liquidez total e comercializou 413 novilhos e novilhas das raças Charolês, Aberdeen-Angus, Simental e Zebuínas. Os animais de alta qualidade e desempenho reprodutivo – muitos produzidos através do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) na pecuária de corte – foram criados por 12 produtores da região de abrangência do Sindicato e mantiveram a média de preços praticada nos demais leilões do Estado no período. A fêmea ficou em R$ 7,04 ao quilo e o macho em R$ 7,40.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), Ricardo Lunardi, os valores praticados, apesar de seguirem média semelhante à registrada em outras regiões do Estado, acompanham queda no preço do boi em todo o País no período. “Melhoramos o preço do ano passado, mas tivemos uma pequena queda que segue tendência nacional neste período de retração, porém nada fora da curva”, observa Lunardi.
Segundo o presidente, a qualidade dos animais foi o destaque do leilão. “Houve uma evolução muito grande do rebanho. Não tem nem comparação com os animais que eram comercializados há 10 anos. Isso mostra a importância do programa ATeG para melhorar a produtividade na região. É um fato que também traz compradores cada vez mais exigentes para os nossos leilões”, destaca. 
Neste ano, adaptado devido à pandemia, o Bovicorte teve a presença de 52 pessoas, 13 delas compradores. O número obedece a determinação da portaria estadual que permite ocupação de apenas 30% da capacidade do recinto. De acordo com Lunardi, o Sindicato já está na organização do leilão da primavera, a Boviexpo, que acontecerá em outubro ou novembro. “Esperamos que até lá tenhamos superado a crise sanitária e possamos promover o evento completo, com leilão, feira e exposição”, projeta.

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