Postado em 17 de Novembro de 2022 às 18h16

Plano de Intervenção Ecossistema é apresentado em Chapecó

Iniciativa é um marco para a trajetória da inovação no município

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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Unir objetivos, atividades e forças produtivas dos atores que se mobilizam para direcionar e fomentar a inovação. Esses são os principais objetivos do Plano de Intervenção Ecossistema de Inovação de Chapecó apresentado pelo Sebrae/SC, em parceria com o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI), entidades, empresas e Administração Municipal na quarta-feira (16) no Pollen Parque Chapecó.
A elaboração do plano teve como foco estimular o empreendedorismo, fortalecer o ecossistema de inovação e unir diferentes atores para fomentar negócios inovadores. A metodologia promoveu ações planejadas, integradas e estruturadas para realizar a gestão com a contribuição de empresas, incubadoras, startups, aceleradoras, associações, universidades e parques científicos e tecnológicos por meio de coleta de dados, identificação da percepção local e identificação dos setores prioritários.
De acordo com o gerente regional do Sebrae/SC, Udo Martin Trennepohl o plano é um caminho para transformações dos setores estratégicos e para consolidação do Ecossistema de Inovação como referência e é fundamental para impulsionar um novo ciclo de desenvolvimento para a região. “Existem muitos empreendedores desenvolvendo empresas e querendo contribuir com o crescimento do município. Temos que inovar para evoluir”, disse. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, destacou que o poder público municipal quer e já está sendo parceiro do segmento para aprimorar e aproximar ainda mais essa relação. “Temos muito potencial e precisamos apoiar para que tenhamos cada vez mais bons frutos”, comentou.
O vice-presidente do Deatec (Polo Tecnológico do Oeste Catarina) e CEO da Amo Sistema, Marcio Muxfeldt, comentou que o objetivo principal do plano foi criar uma governança que tenha um olhar para a inovação em Chapecó. “A região Oeste de Santa Catarina se destaca por inúmeras empresas e projetos inovadores no Brasil. Porém, são várias ações que acontecem muitas vezes, separadas, mas que agora poderão estar interligadas, reforçando o networking, a troca de experiências e tecnologias e até modelos de implementação de inovação. Outro ponto importante do plano é a promoção de eventos com a coparticipação dessas instituições e, o que acho mais importante, é o olhar que essas instituições e empresas terão desde a fase embrionária da inovação até a concretização dos negócios”.
O diretor executivo do Pollen Parque Científico e Tecnológico e presidente do Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia e Inovação do Município, Rodrigo Barichello observa que o plano visa organizar as ações de inovação para que elas aconteçam de forma planejada e integradas “A existência de um ecossistema dinâmico contribui fortemente para sustentar a inovação, traz dinamismo e eficiência à produtividade dos setores, facilita a difusão do conhecimento e gera maiores oportunidades de empregos de qualidade. A ideia é que os resultados sejam maximizados e se reduza o tempo de consolidação de empresas inovadoras”, afirma.
O coordenador de inovação na Aurora Coop, Gean Pierre Kurtz destacou que o plano é importante e vem para conectar as iniciativas do segmento de Chapecó e na região, ou seja, para que elas possam andar na mesma direção e ter ainda mais união entre as instituições de ensino, empresas, startups e centros de inovação da cidade. “A ideia é que todos andem na mesma direção, com base em estratégia solida, olhando para boas práticas no Estado para referência e inovação”, comentou.
Ele esclareceu ainda que o ecossistema é a união de todos os entes, com diversos atores que se mobilizam em conjunto, como uma forma para direcionar esforços e ações e fomentar a inovação. “É uma troca, uma conexão. As empresas privadas, muitas vezes, não têm acesso às startups e não sabem das iniciativas delas. E da mesma forma as startups não conhecem as dores das empresas. Então muitas vezes produzem soluções, gastam energia em coisas que não serão aplicadas nas indústrias. É uma troca interessante, pois a inovação veio para ficar e está diretamente ligada a competitividade das empresas”, destacou.
Para o gerente de empreendedorismo e inovação do Sebrae/SC, Jefferson Reis Bueno a entrega do Ecossistema de Chapecó é um marco que denota a junção de esforços de instituições que pensam de forma conjunta com o objetivo de unir informações para troca de experiências visando com que cada município mostre seus potenciais e possa fazer a troca com outros. Ele comentou ainda que essa metodologia está também acontecendo em outras regiões do Brasil, em cerca de 190 municípios e a integração das instituições de mais variadas áreas, entre elas a academia, da sociedade civil organizada, instituições bancárias, e isso mostra a importância de trabalhar em forma conjunta para ter resultados satisfatórios. “Agora tem que pensar nos projetos para poder conectar as necessidades e tirar do papel o mapeamento realizado até aqui. Temos recurso disponível para apoiar e fortalecer o ecossistema. Além disso, vamos ampliar e levar essas metodologias em municípios de pequeno e médio porte para que o potencial seja cada vez mais valorizado e a inovação chegue a todo Estado”, comentou.
 
CASE DE JOINVILLE
 
O diretor executivo do Join.Valle, Fabiano Dell Agnolo apresentou no evento o case de Joinville “Ecossistema de Empreendedorismo e Inovação e o Impacto no Desenvolvimento Econômico dos Municípios”, compartilhando a evolução do ecossistema de empreendedorismo e invocação em Joinville, nos últimos anos, com uma série de programas para fomentar as duas bandeiras. “São várias práticas para conexão dos atores que fazem parte do ecossistema, entre eles as universidades, instituições de ensino, poder público e iniciativa privada. Todos na discussão para avaliarem as necessidades da região e planejarem ações em conjunto para melhorar a economia da região”, disse.
Ele citou como exemplo que em Joinville, se identificou a falta da cultura de empreendedorismo na região com mais startups e empreendedores. E a partir disso, criaram um programa chamado “Jedi” – uma jornada de empreendedorismo, desenvolvimento e inovação que tem como principal objetivo formar mais empreendedores. O projeto já está na nona edição com mais de 700 pessoas capacitadas. “Com a visão de ecossistema, permite identificar as fragilidades e lacunas e estabelecer programas para atender aquela necessidade específica”, destacou. 
 
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