Pesquisa aponta que o microempreendedor individual catarinense possui a segunda maior renda média mensal do Brasil
Estudo do Sebrae aponta que os MEIs do Estado faturam em média R$ 5.067,00 por mês, valor 13% superior a média nacional
Realidade na economia brasileira há 10 anos, o Microempreendedor Individual (MEI) responde pela única fonte de recursos de 1,7 milhão de famílias. Isso significa que 5,4 milhões de pessoas no País dependem da renda de um MEI. Isso é o que aponta a 6ª edição da pesquisa “Perfil do MEI”, realizada pelo Sebrae em todos os estados brasileiros. Conforme a pesquisa, que entrevistou 10.339 microempreendedores individuais entre 1º de abril e 28 de maio deste ano, a atividade é a única fonte de renda de 76% dos MEIs, o que significa que hoje há cerca de 4,6 milhões de MEIs que dependem exclusivamente da sua atividade empreendedora. Em Santa Catarina, esse número cai para 30%.
O diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, avalia que esse resultado pode apontar para um perfil diferenciado do empreendedor catarinense. “Essa diferença entre Santa Catarina e a e média nacional pode indicar que o empreendedor catarinense investe mais por oportunidade e não por necessidade. Por isso, a sua renda como MEI não é única fonte de renda da casa”, avalia o diretor.
A pesquisa aponta também que o Estado ficou em segundo lugar no País com a maior renda média mensal de um microempreendedor individual, com faturamento de R$ 5.067,00, perdendo apenas para o Distrito Federal, cuja renda média mensal do MEI é de R$ 5.592,00. A média Brasil é de R$ 4,4 mil.
O levantamento mostra que 50% dos MEIs catarinenses se formalizaram atraídos pelos benefícios do registro (ter uma empresa formal, possibilidade de emitir nota, poder fazer compras mais baratas), 17% por conta dos benefícios previdenciários e 11% por outros motivos diversos. Além disso, em Santa Catarina, 41% dos entrevistados começaram a empreender porque queriam ser independentes, 21% porque precisavam de uma fonte de renda e os demais por motivos diversos.
O levantamento também aponta que a formalização contribuiu diretamente para o aumento das vendas dos negócios para 69% dos entrevistados catarinenses. Outros 76% indicaram melhoria nas condições de compra junto aos fornecedores.
De acordo com Carlos Henrique, a pesquisa reforça a importância da figura jurídica do MEI para o desenvolvimento econômico do Estado. “Com a criação do MEI, milhares de catarinenses saíram da informalidade e hoje têm acesso a crédito e a benefícios previdenciários. A criação do MEI talvez tenha sido a mais importante medida em prol do empreendedorismo nos últimos anos”, comenta o diretor.
De acordo com a pesquisa do Sebrae, o perfil do MEI catarinense é predominantemente caracterizado por pessoas com o ensino médio, 30%. Os dois extremos do aspecto da escolaridade também são expressivos em termos percentuais, já que 12% têm o fundamental incompleto e 19% têm o ensino superior completo. Esses dados confirmam uma grande heterogeneidade desses profissionais.
Fonte: Sebrae/SC
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