Postado em 15 de Junho de 2021 às 17h01

Pergunte ao presidente: ACIC promove reunião para ouvir demandas dos associados

Entender as necessidades e como a entidade pode contribuir com as empresas são objetivos de uma série de encontros on-line

 
            Ouvir as demandas dos associados, entender melhor suas necessidades e avaliar como pode contribuir. Esses são objetivos da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) com o projeto Pergunte ao Presidente Akimoto. A primeira reunião on-line ocorreu nesta terça-feira (15) e esclareceu dúvidas de empresários. Também foram explanadas algumas ações da entidade sobre o enfrentamento à pandemia, para promover o desenvolvimento econômico e social e desenvolver o associativismo.
            O presidente Nelson Eiji Akimoto fez a abertura da reunião e informou que a intenção é promover os encontros a cada dois meses. “A ACIC é a Casa do Empreendedor e, para estarmos mais próximos, mesmo neste momento em que não podemos nos encontrar pessoalmente, as telerreuniões contribuem para conversarmos, conhecermos melhor as necessidades das empresas associadas, o que estão fazendo e como podemos contribuir para fortalecer o desenvolvimento dos negócios e do município”, enfatizou.
            O reitor da Unochapecó, Claudio Jacoski, comentou sobre as dificuldades de infraestrutura da região. “Parece que o Oeste, de certa maneira, está isolado do Estado, não apenas em questões de infraestrutura. Como exemplo, cito os cursos de doutorados existentes em Santa Catarina: são 97 no total, mas apenas sete estão no Oeste. Precisamos de uma política pública que olhe com mais atenção para a região”, frisou, ao questionar o que a ACIC pode fazer nesse aspecto.
            Akimoto disse que a busca por melhorias de infraestrutura, saúde e segurança é o desafio constante da entidade. “Eu sempre digo que Chapecó não cresceu por acaso. Seu desenvolvimento é fruto da união da comunidade que sempre buscou melhorias para a cidade e para toda a região. A ACIC está envolvida em diversos segmentos e, junto com outras entidades, acompanha e cobra dos poderes públicos”, explanou, ao acrescentar que, no ano passado, a ACIC lançou a campanha “Se não for agora, será quando?”, que defende uma reforma administrativa ampla e uma reforma tributária justa. “Também fizemos reuniões com a FIESC e com deputados porque o Oeste estava de fora do Plano Nacional de Logística. Conseguimos incluir questões como as BRs e as ferrovias. Precisamos estar sempre atentos e cobrar as autoridades para que olhem para o Oeste com respeito a tudo que se produz aqui”, salientou.
            A empresária do setor de tecnologia, Sinara Perosa, pediu contribuição para demandas junto ao poder público. “Competimos com o Estado e todo o País e estamos em desvantagem com algumas questões, como a alíquota de ISS. Com o auxílio da ACIC, teremos mais força para buscar melhorias para o segmento”, sublinhou Sinara.
O professor da Unochapecó, Márcio da Paixão Rodrigues, perguntou sobre as ações da ACIC para contribuir com a retomada da economia. Akimoto citou as dez medidas adotadas pela entidade, entre elas a criação do Fundo Garantidor que disponibiliza carta de garantia para financiamentos de até R$ 70 mil, e a campanha “Pequenas ações, grandes atitudes” que, no ano passado, mobilizou a comunidade para comprar dos pequenos negócios e, quando possível, antecipar pagamentos.
            “Eu não conhecia todas as ações que a ACIC realiza. É um trabalho muito importante para os empresários e para a sociedade”, realçou o empresário Whuenderson Ulrich. “A Uno entende esse momento como de valorização do associado e dá muita importância ao trabalho que a ACIC desenvolve. Por isso, em 2017, resolvemos unir as forças e nos associarmos. A região precisa de muitas melhorias e a ACIC é um referencial em muitas frentes de ações”, comentou Jacoski.
            O empreendedor Éliton Mateus Cassol questionou sobre como a ACIC pode contribuir para que as empresas sejam mais conhecidas. Akimoto reforçou a importância do associativismo. “Ao participar de atividades como essa a empresa já passa a ter mais networking e isso é uma das maiores contribuições do associativismo: o relacionamento, o aprendizado que podemos ter ao trocar experiências com outros empresários. Quanto mais participamos, mais nos fortalecemos”, concluiu.
 

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