Postado em 27 de Novembro de 2019 às 17h07

Parque da Efapi: estudo sugere melhorias

Elencar estratégias para sustentabilidade econômica, atender as demandas do mercado e estruturar o modelo de negócio foram os objetivos do encontro técnico sobre o projeto de revitalização do Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neve (Parque da Efapi), nesta semana, no auditório do Sebrae/SC em Chapecó. Essa iniciativa faz parte do Programa Cidade Empreendedora, executado pela Administração Municipal e pelo Sebrae/SC.
No encontro ocorreu a apresentação do diagnóstico do Parque da Efapi, com abordagem para: custos, isenções e retorno financeiro; avaliação dos usuários (expositores, apoiadores, organizadores de eventos, entidades); vantagens e desvantagens na utilização e sugestões de melhorias na estrutura. “Essa análise é norteadora para as ações de revitalização, o direcionamento do modelo de negócio e na garantia da competitividade do Parque da Efapi. O estudo possibilitou a comparação com melhores práticas de gestão (forma de administração, de postura comercial e de vínculos com fornecedores) e com estruturas mais adequadas”, explicou o gestor de projetos da empresa Valor & Foco, Guilherme Neubert.
Ao todo foram avaliados três espaços: pavilhões de eventos, área rural e Parque Efapi. Entre as sugestões apontadas estão: climatização, sistema elétrico, banheiros, tamanho dos pavilhões, estacionamento, acústica, conservação, acessibilidade, internet e segurança. “Ao todo tivemos mais de 60 comentários sobre vantagens e desvantagens do Parque da Efapi, a exemplo de aspectos favoráveis como a relevância para Chapecó e sua localização e elementos negativos como o projeto arquitetônico e a descontinuidade da gestão. Além desses, foram mais de 50 apontamentos de melhorias na infraestrutura de apoio, de auditórios e nos investimentos permanentes”, elencou o consultor de negócios da empresa Valor & Foco, Caio Castro.
O secretário de desenvolvimento econômico e turismo de Chapecó, Marcio Ernani Sander, ressaltou a importância do comparativo do Parque da Efapi com outras estruturas, que divergem do estilo escolhido por Chapecó e que têm características diferenciadas. “Precisamos de informações para analisar o modelo mais eficiente e adequado de gestão seja pública ou privada. Por isso, esse diagnóstico possibilitou uma leitura comparativa de estruturas edificadas recentemente com projeto arquitetônico moderno, sistema de climatização e acessibilidade com um parque construído há mais de 50 anos que foi adaptado ao longo do tempo”, comentou ao destacar a atuação do arquiteto Wilson Lobo e do administrador Alex Dalla Riva responsáveis pelas ações no parque.
De acordo com o gerente regional Oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, o diagnóstico fornece subsídios ao poder público para a tomada de decisões tanto para investimentos futuros quanto ao modelo adequado de gestão. “O estudo pretende viabilizar informações e como boa prática da administração pública de Chapecó pode otimizar o equipamento turístico e suas estruturas, adicionando valor e atendendo os anseios dos promotores de eventos, fornecedores, clientes e usuários do parque, além de estabelecer estratégias que elevem o grau de competitividade de suas múltiplas estruturas através da elaboração de um novo modelo de negócios, que será validado ainda em dezembro através do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR)”, observou.
A atividade realizada no encontro técnico visou propor soluções que levem o parque de exposições a atender de maneira eficiente as necessidades dos usuários e fontes de monetarização pelo uso do equipamento, com base no que o cliente realmente valoriza e precisa, além de identificar melhorias propostas e classificar sugestões.

Veja também

Piscicultores ampliam produção em Santa Catarina15/07/20 O piscicultor de Indaial, no Vale do Itajaí, Michael Hosch, acaba de colher os resultados da primeira safra da criação de tilápias na propriedade. Com três viveiros, dois produtivos e um reservatório de água para reposição, o investimento feito em maio do ano passado resultou em 30 toneladas de peixe comercializadas nas agroindústrias locais.......

Voltar para (Blog)