Painel do Projeto Campo Futuro levanta custos de produção do alho em Curitibanos
A ação integrou uma série de encontros promovidos em SC nos meses de maio e junho. (Foto Divulgação)
Curitibanos (SC) sediou, na última quarta-feira (25), mais uma edição do painel do Projeto Campo Futuro, iniciativa do Sistema CNA/Senar, com o objetivo de levantar dados técnicos e econômicos sobre a produção de alho na região. O evento, realizado em formato híbrido (presencial e on-line), foi promovido pelo Sistema CNA/Senar, em parceria com o Centro de Inteligência em Gestão e Mercados (CIM), o Sistema Faesc/Senar e o Sindicato Rural de Curitibanos.
A ação, que integrou uma série de encontros promovidos em Santa Catarina nos meses de maio e junho, reuniu produtores rurais, técnicos e representantes das entidades parceiras. O propósito é consolidar um banco de dados robusto sobre os custos de produção e demais aspectos que impactam diretamente a rentabilidade e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
Representando a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o vice-presidente Clemerson Argenton Pedrozo destacou a importância do cultivo de alho para a economia local. “É uma satisfação participar deste painel que trata de mais uma cadeia produtiva essencial para Santa Catarina. Curitibanos se destaca como grande produtor e o Campo Futuro é uma iniciativa estratégica que oferece suporte técnico e econômico para decisões no campo”, afirmou.
Clemerson Pedrozo também ressaltou a importância da geração de informações qualificadas para subsidiar políticas públicas e orientar a gestão das propriedades. “Nosso agradecimento ao Sistema CNA/Senar pela oportunidade de realizar painéis como este em todo o estado”.
Além de enaltecer a parceria com a Epagri, o vice-presidente da Faesc reconheceu o trabalho prestado pela entidade junto aos produtores e realçou o quanto o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, valoriza o Projeto Campo Futuro.
O presidente do Sindicato Rural de Curitibanos, João Antonio Rivaroli, também reforçou a importância do Campo Futuro para o fortalecimento da cadeia produtiva do alho. Segundo ele, a sistematização das informações auxilia os produtores no planejamento e na gestão mais eficiente das lavouras.
PRODUÇÃO DE ALHO
A assessora técnica da CNA, Letícia Assis Barony Valadares Fonseca, destacou o perfil da propriedade modal na produção de alho em Curitibanos, caracterizada por uma área cultivada de dois hectares, com sistema de irrigação por aspersão e manejo semimecanizado. Ela comparou, ainda, com dados do painel da cebola, realizado no dia seguinte (26/06), em Ituporanga (SC), que apontou uma propriedade modal com 8 hectares, mesmas condições de irrigação e manejo. “Em ambos os casos, as atividades são majoritariamente conduzidas por mão de obra familiar, com contratações pontuais para plantio e colheita. Os painéis indicaram um cenário econômico preocupante, com margens brutas negativas, revelando que a continuidade das atividades depende de outras fontes de renda”.
O evento, realizado em formato presencial e on-line, foi promovido pelo Sistema CNA/Senar, em parceria com o CIM, o Sistema Faesc/Senar e o Sindicato Rural de Curitibanos.
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