Postado em 06 de Abril de 2022 às 15h18

Novidades no sistema de inspeção e manejo de pintinhos abrem debates do segundo dia do 22º SBSA

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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O sistema de inspeção pelo autocontrole e a qualidade de pintos na primeira semana foram os temas que abriram as duas primeiras palestras do Bloco Abatedouro do 22° Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), nesta quarta-feira (06). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), neste ano acontece em formato híbrido, tanto virtual, como presencial, no Parque Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó (SC).
A médica veterinária Liris Kindlein apresentou uma nova metodologia de inspeção do Ministério da Agricultura, que funciona com base num sistema de autocontrole. Comparou as diferenças entre a inspeção tradicional e essa versão moderna, o papel dos setores público e privado, que serão os atores envolvidos, como implantar e os benefícios e desafios deste processo.
A principal mudança prevista pela nova norma é que a execução da inspeção será feita pela empresa, enquanto o órgão oficial será o auditor dessa inspeção. “O Ministério da Agricultura fará a vigilância, conferindo se os processos estão sendo cumpridos. Então haverá essa co-responsabilidade de ambos os setores, dividindo tarefas e trazendo mais eficácia para salvaguardar a saúde do consumidor e oferecer um produto com segurança alimentar”.
Uma das principais estratégias do sistema de inspeção moderno é ganhar flexibilidade nas decisões ao passar essa gestão para a empresa, além de agilidade. “Isso faz com que a gente tenha vários benefícios. Ao flexibilizar, é possível adequar o processo a cada realidade, permitindo, por exemplo, que a empresa defina a velocidade de abate, uma questão extremamente importante para o setor. Desta forma, há um maior aproveitamento de proteína animal, reduzindo desperdício e otimizando custos”, destacou Liris.
De acordo com a especialista, o autoconhecimento é imprescindível para implantar este sistema. “Autocontrole nada mais é que um programa de avaliação e classificação de aves depenadas, carcaças, partes de carcaças e vísceras. A eficácia vem, porque mantenho a velocidade de abate e tenho flexibilidade para especificar necessidades de acordo com meu lote. Para acessar esses benefícios, a empresa precisa se autoconhecer, levantando dados históricos, determinando limites críticos a partir do levantamento de dados para cada etapa do processo e aprimorando monitorias com foco em prevenção”.
MANEJO na primeira semana
O especialista em frangos de corte da Cobb-Vantress, Andrew Bourne, abordou a importância dos cuidados com os pintos nos primeiros sete dias para garantir mais qualidade da carcaça. Segundo Andrew, a incubação é uma fase fundamental, que impacta diretamente nos resultados no abatedouro, assim como a alimentação adequada para melhorar o crescimento precoce e os controles de temperatura, que devem ganhar uma atenção especial em cada lote.
“O primeiro objetivo é acelerar o crescimento precoce. É preciso estimular a alimentação e o consumo de água, pois neste período é desenvolvida a uniformidade do lote e a ave é preparada para o ciclo posterior”, explicou.
Andrew também apresentou estudos relacionados à temperatura, sistema de controle de ventilação e de iluminação na criação de aves de corte. “A temperatura impacta diretamente no desempenho do frango. Sem a temperatura ideal, você reduz a atividade da ave, aumenta o estresse, compromete a alimentação, a uniformidade e aumenta a mortalidade. Por isso, corrigir a temperatura é essencial para evitar futuros problemas e condenações”.
O especialista alerta que para fazer este manejo de forma eficaz, o produtor tem que entender as particularidades da sua granja. “Nós até podemos entregar diretrizes de temperatura, mas cada granja, cada lote, terá suas peculiaridades e o produtor precisa estar atento para esses detalhes a fim de aumentar o conforto da ave, consequentemente, alcançar melhores resultados na qualidade da carcaça”, concluiu.
INSCRIÇÕES PARA O SBSA
As inscrições para o 22º SBSA estão no terceiro e último lote, que será comercializado também durante o evento. Os valores são: R$ 600,00 (presencial) e R$ 500,00 (virtual) para profissionais e R$ 460,00 (presencial) e R$ 400,00 (virtual) para estudantes. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições serão concedidos códigos-convites. Nessa modalidade há possibilidade de parcelamento em até três vezes.Mais informações e inscrições no site: www.nucleovet.com.br.
O 22º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa, da Prefeitura de Chapecó, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).
 
PROGRAMAÇÃO DO 22º SBSA
 
7 de abril de 2022
 
BLOCO MANEJO E NUTRIÇÃO
8h: “Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial”
Palestrante: Rodrigo Tedesco
(15 minutos de debate)
9h: “Empenamento em frangos de corte – impactos econômicos e produtivos”
Palestrante: Steve Leeson
(15 minutos de debate)
10h: Intervalo
10h30: “Qualidade de água: sustentabilidade x crise hídrica”
Palestrante: Antônio Mário Penz Junior
(15 minutos de debate)
11h30: “Bem-estar e aspectos relacionados à saúde intestinal”
Palestrante: Ibiara Correia de Lima Paz
(15 minutos de debate)

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