Postado em 29 de Outubro de 2019 às 16h48

Lesões de meniscos são comuns em atletas

Embora os meniscos exerçam importante papel na absorção de choques por agir como amortecedores e estabilizadores da articulação do joelho, as lesões meniscais são problemas comuns, especialmente, em atletas em função de traumas. O principal sintoma é a dor no joelho, principalmente, ao caminhar ou subir e descer escadas. 
Os meniscos são vulneráveis quando ocorre compressão e torção do joelho ou quando acontece um problema no ligamento cruzado anterior (tira resistente de tecido fibroso que tem como função ligar ossos).
Segundo o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann o menisco humano é uma estrutura em forma de meia lua, que consiste de fibrocartilagem, um material forte e flexível. O menisco medial está localizado no lado interno do joelho (na direção do centro do corpo) e o lateral está localizado no lado externo do joelho.
Em atletas mais velhos, muitas lesões de meniscos são resultantes de traumas triviais como torção, agachamento ou por atividades repetitivas como corridas que causam stress sobre os joelhos. Estas rupturas ocorrem porque os meniscos têm a tendência de degenerar, como parte do processo de envelhecimento. Esta degeneração frequentemente acontece em conjunto com alterações artríticas (desgaste) iniciais na articulação do joelho.
Reichmann explica que quando um menisco está rompido causa dor, inchaços e sintomas mecânicos como dificuldade de movimento ou bloqueio da articulação. Uma lesão nos meniscos pode ser diagnosticada com base na história que o paciente relata e no exame físico do joelho. O cirurgião ortopédico pode também requisitar, além disso, alguns exames como a RM (ressonância magnética) que demonstra com maiores detalhes o interior do joelho. Em alguns casos, o cirurgião pode recomendar uma inspeção artroscópica da articulação, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.
Alguns tipos de lesões, especialmente em pacientes jovens, podem necessitar de reparo (sutura). A decisão para o reparo está baseada em vários fatores como: local e padrão da ruptura, idade do paciente, e previsibilidade se a lesão será capaz de cicatrizar.
O tratamento inicial é fisioterapêutico e o paciente deve fazer repouso, evitar mexer a perna e colocar gelo para diminuir a dor. Após alguns dias poderá andar com o auxílio de muletas e, aos poucos, com o trabalho da fisioterapia, será possível voltar à rotina normal. O tratamento cirúrgico é indicado em caso de persistência dos sintomas. 

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