Postado em 12 de Novembro de 2021 às 09h50

Galvão conclui adequações do Serviço de Inspeção Municipal

Município inicia inserção de produtos de origem animal e vegetal no mercado regional com reconhecimento de qualidade 

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
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O município de Galvão, no oeste catarinense, foi o primeiro do ciclo 2021/2022 do Programa Cidade Empreendedora em Santa Catarina a concluir a vertical estratégica Cidade Agro – AGRO SIM, da Implantação e Adequação do Serviço de Inspeção Municipal de produtos de origem animal e bebidas. As ações realizadas e os resultados obtidos durante quatro meses de consultorias foram apresentados, nesta semana, durante solenidade no Centro Cultural do município. Participaram representantes de entidades promotoras, empreendedores rurais de agroindústrias, comerciantes e lideranças locais. O Programa Cidade Empreendedora é executado pela Administração Municipal e pelo Sebrae/SC.
Todos os convidados foram recepcionados com a entrega do selo da Qualidade da Agroindústria Municipal de Galvão (SIMG), que valoriza alguns potenciais produtos locais, a exemplo do queijo, mel, ovos, carne e grãos. Essa representação gráfica estará presente nos rótulos e nas embalagens dos itens inspecionados que são fabricados e comercializados no município e na região. No evento também foram entregues, de maneira simbólica para alguns empresários rurais, o Título de Registro no SIM, o Título de Cadastro no SIMG, certificado de conclusão do Curso de Boas Práticas, a carteirinha de saúde do trabalho em agroindústria, ficha nutricional do produto e código de barra. Todos são frutos dos procedimentos previstos na nova lei do SIM, no decreto que regulamenta o SIM e outros instrumentos operacionais do Serviço de Inspeção Municipal, que a solução empreendedora AGRO SIM levou ao município de Galvão.
Para o prefeito Admir Edi Dalla Cort o estímulo em realizar esse trabalho veio dos produtores rurais. “Porque nossas atividades principais são avicultura, bovinocultura leiteira, suinocultura, grãos (milho e soja) que automaticamente funcionam por si só, com parcerias de cooperativas e o trabalho dos agricultores cada vez mais com qualidade e produtividade. Por isso, nosso principal foco foi o desenvolvimento dos pequenos produtores. Precisamos sonhar, mas sonhar grande e correr atrás para concretizar. Para isso, contamos com o empreendedorismo, a coragem e a parceria dos munícipes para fortalecer essas atividades”, enfatizou.
Segundo o prefeito, os pequenos produtores rurais precisam ser ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. “Esses três fatores são imprescindíveis para se manter na atividade e ter crescimento. Esse momento é mais do que importante, é especial e extraordinário. Ao vislumbrar o selo de procedência já identificamos sua importância para o setor”, destacou. Dalla Cort também enalteceu o trabalho da equipe que liderou a adequação do SIMG, que foi além da obrigação, com competência, dedicação e bom exemplo. “Temos orgulho desse trabalho de semear. Tenho certeza que teremos um futuro promissor”, antecipou.  
O médico veterinário de Galvão, Anderson Jonar Nalin, agradeceu o comprometimento da equipe envolvida no trabalho, principalmente da participação ativa da Secretaria Municipal de Agricultura, da Vigilância Sanitária e do setor Administrativo. “Tudo que realizamos nesse período remete à saúde, bem-estar, segurança alimentar e geração de emprego e renda para o município. Nosso propósito foi desburocratizar os processos para que mais produtores pudessem aderir ao SIMG”, ressaltou. 
De acordo com o consultor técnico do Sebrae/SC, agrônomo e mestre em Ciências de Alimentos, Rogério Ern, as adequações propostas no serviço de inspeção tiveram como base a qualidade sanitária dos produtos, mas com um olhar para a tradição, a cultura, o produtor rural e a produção artesanal local. “O Decreto de Regulamento orienta o produtor de como ele pode trabalhar com segurança sanitária e qualidade do alimento nas condições de pequeno produtor ou pequena agroindústria. Trazendo este empreendimento para a formalidade os benefícios vêm para o produtor com acesso a mercados e o município com a geração de divisas. Sem a participação e o comprometimento da Administração Municipal não seria possível trazer inovações ao município visando o aprimoramento dos processos agroindustriais. Esse evento representa os resultados obtidos”, enfatizou ao agradecer a agilidade nos processos e a parceria da Epagri.
Segundo o consultor técnico do Sebrae/SC, agrônomo e mestre em Legislação Sanitária, Leomar Luiz Prezotto, existem várias formas de implementar o serviço de inspeção e o município optou em apoiar as pequenas propriedades rurais e oferecer segurança sanitária com respaldo técnico e da legislação. “Esse foi o nosso desafio e nossa motivação desde a primeira reunião e nisso centramos todo o trabalho. Muitas vezes, fazemos um determinado produto com conhecimentos repassados entre as gerações e vem uma pessoa de fora e observa que tem um pequeno detalhe que poderia ser ajustado no fluxo do processo, que ajudará a reduzir o risco sanitário para o consumidor”, relembrou.
O consultor articulador do Programa Cidade Empreendedora na região oeste, Américo do Nascimento Júnior, enfatizou a importância do evento e os reflexos positivos que repercutirá no desenvolvimento local. “No início do ano formatamos uma parceria com ações que refletissem no crescimento de Galvão em todos os setores possíveis de geração de emprego e renda, por isso lançamos o Programa Cidade Empreendedora, que abrange várias soluções entre elas a implantação e adequação do SIMG. Nossa motivação foi manter o produtor rural em suas atividades, mas com melhoria em sua qualidade de vida e renda, por isso foram desburocratizados os processos e avançamos. Prova disso, é o selo de procedência que estará em vários estabelecimentos comerciais”, relatou.
Empreendedor rural
Gentil Paris, de 67 anos, é apicultor há cinco anos. Iniciou na atividade após se aposentar como servidor público. Ele recorda que a produção inicial era de 300 a 500 quilos/anuais, mas com as consultorias do Sebrae/SC ampliou para 4.800 quilos/anuais, que eram comercializamos localmente. “Agora, com a inspeção terei mais ânimo para continuar na atividade e com a garantia de vender o mel para novos mercados”, comemorou.
 
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